sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dilma e Mantega provam que desindustrialização é trapaça da imprensa. Ali kamel e Miriam Leitão tentam manipular a realidade

Blog da Dilma quarta-feira, 4 de abril de 2012

Por Davis Sena Filho
 

  A TV Globo, por meio do “Mau Dia Brasil”, e seus comentaristas de oposição aos governos trabalhistas de Lula e Dilma e a Globo News e seus "especialistas" de prateleira tentaram hoje, em vão, desqualificar ou diminuir as medidas anunciadas pelo governo para fortalecer a indústria brasileira, que, ao contrário do que a imprensa comercial e privada afirma, nunca deixou de crescer, apenas é, no momento, o setor da economia entre os diferentes segmentos que menos cresceu.

Miriam é ministra da Fazenda da Globo e tem mais espaço que o Keynes

Não há desindustrialização, como pregam, de forma manipulada, os colunistas e comentaristas mal intencionados da grande mídia nacional. Há, sim, o combate ao despejo em âmbito mundial de dólares e euros promovidos pelos governos dos países considerados avançados no que tange a eles recuperarem suas combalidas economias. 



Há, sim, a luta para que alguns produtos importados dos EUA e da UE não inviabilizem os produtos brasileiros, por causa dos subsídios que recebem, o que favorece o dumping, a concorrência desleal, efetivada também pela desvalorização artificial de moedas como o dólar, como praticou há pouco tempo, de forma nefasta para a comunidade internacional, o presidente Barak Obama.

As medidas também foram para enfrentar as exportações da China para o Brasil, porque seus produtos são mais baratos, pois o gigante da Ásia também desvaloriza artificialmente sua moeda, além de que aquele país não ter uma legislação avançada como a brasileira, que, inegavelmente, protege os direitos dos trabalhadores, o que não acontece na nação chinesa, que aproveita a falta de uma legislação trabalhista rígida para ter competitividade em termos mundiais e causar problemas setoriais para as grandes economias mundiais como a do Brasil.

Mas o chefão da Globo, Ali Kamel, não quer saber. Para ele e a sua patroa, a família Marinho, o que importa é desconstruir as políticas públicas efetivadas pelo governo trabalhista para fomentar a indústria brasileira, que nunca, reitero, deixou de crescer. A Miriam Leitão e a Renata Vasconcellos se esmeraram para tentar desvalorizar as ações do governo e chamaram as medidas de “pacote”, o que dá a impressão — e o leitor tem de ficar atento a isto — de que o governo trabalhista está a repetir os governos militares e neoliberais de Sarney, Collor e principalmente de FHC, que sempre criaram medidas econômicas para tirar do empresariado e principalmente dos trabalhadores, privilegiar o sistema financeiro nacional e internacional e não cooperar com o desenvolvimento da economia e do trabalho nacionais.


Para Kamel, Brasil não é racista mas idiota por acreditar na Globo


Renata Vasconcellos fala como um papagaio e dá a impressão que apenas pergunta o que lhe é pautado para que ela faça as indagações ou tire suas dúvidas com a Miriam Leitão, que responde como uma professora gaga, porque para criticar ações afirmativas e positivas do governo trabalhista quando se trata de proteger a nossa economia da crise mundial só se for pela manipulação da realidade, da inversão dos fatos e da vontade incomensurável de desconstruir as medidas do governo, mesmo se essas ações são francamente apoiadas pelos maiores empresários da indústria do País, sendo que muitos deles são os principais anunciantes das Organizações(?) Globo.

O Ali Kamel, a Miriam Leitão e a até mesmo (vou dar um desconto por ser tolerante) a Renata Vasconcellos “entendem” e “compreendem” os fatores econômicos com mais profundidade e conhecimento do que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e suas equipes compostas por homens e mulheres que estudaram nas melhores e mais conceituadas universidades do Brasil e do exterior. Eles apenas não seguem as receitas neoliberais colocadas em prática pelo Governo FHC. 

Para os “gênios” da Globo, esses técnicos de ponta estão errados. Corretos estão os economistas do neoliberal FHC, que fizeram o Brasil ir três vezes ao FMI de joelhos e com o pires na mão. Corretos estão a ministra da Fazenda da Globo, Miriam Leitão, e o presidente em exercício da Globo, Ali Kamel. Aliás, a Globo tem o programa de governo mais conhecido do Brasil: o “Criança Esperança”. É por intermédio desse programa governamental global que a Nação brasileira vai se desenvolver e resolver suas contradições e contrastes regionais, econômicos e sociais.

A verdade é que o Brasil tem um mercado interno que cresce a 8% ao ano, segundo o ministro trabalhista da Fazenda, Guido Mantega, e ainda dispõe do PAC, das obras da Copa de 2014, solidez fiscal (a falta dela acarretou a roubalheira dos bancos europeus e estadunidenses, o que levou à crise), reservas internacionais de U$ 360 bilhões de dólares, além de termos a inflação sob controle. 

E com tudo isso e apesar de tudo, os especialistas de prateleira da Globo News e os comentarista da TV Globo vem com trololó, nhennhennhém e distorções noticiosas tão perceptíveis que, se eu fosse um deles, pediria para sair e somente voltar com uma operação plástica na cara para tentar amenizar a minha vergonha por fazer o verdadeiro e indiscutível jornalismo de esgoto.

O “pacote” que não é pacote do governo trabalhista é um programa que vai ter durabilidade. O ministro Mantega anunciou: “Essas medidas vieram para ficar e estão abertas a outros setores da indústria”. Ou seja, além de desonerar, em um primeiro momento, 15 setores da indústria, o ministro deixou claro que as medidas estão também abertas para outros segmentos de nossa economia. 



























  A Globo tem um programa de governo melhor do que o da Dilma: criança esperança
Contudo, nada disso importa para a Globo, que faz oposição aos governos trabalhistas desde o ano de 1930 quando Getúlio Vargas pôs fim à mamata das nossas elites econômicas e financeiras que queriam viver às custas dos benefícios proporcionados pelo estado e da exploração dos trabalhadores eternamente. Até hoje os perdedores hereditários e ideológicos de 1930, derrotados também em 1932, estão inconformados. 

Eles querem um Brasil para poucos, um Brasil de pessoas brancas, privilegiadas, com 30 milhões de consumidores no máximo e que podiam ou poderiam frequentar os aeroportos quase vazios com gente “limpinha” e “cheirosa”, como afirmou Eliane Catanhêde, jornalista da “Folha de S. Paulo” em uma convenção de tucanos emplumados em 2010, que venderam o País e pensam que a capital do Brasil é Londres ou Paris ou Nova Iorque. Eles estão em dúvida. É um sério dilema, até porque podem pensar também que a capital brasileira é Miami. 

Portanto, um aviso aos navegantes de bico longo e voo curto: o Brasil tem 200 milhões de habitantes e todos tem de ter acesso à educação, à saúde, ao mercado de trabalho e ao consumo. E é exatamente o que os governos trabalhistas estão a fazer há mais de nove anos. Por isso e por causa disso, a presidenta Dilma Rousseff tem 77% de aprovação do povo brasileiro, conforme pesquisa recente do CNT/Ibope, apesar da oposição sistemática dos monopólios empresariais midiáticos.

Porém, nada importa para os neoliberais da imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) derrotados três vezes nas urnas. Continuam a exercitar suas vocações de golpistas e mentirosos, a se aliar até com o crime organizado, conforme demonstraram as gravações da Polícia Federal no escândalo Demóstenes-Veja-Cachoeira. Por sua vez, o Brasil vai continuar a crescer, porque o programa de governo que não tira mas coopera não é pacote, como afirmam os “especialistas” de prateleira de viés neoliberal pagos pela Globo para fazer oposição e que trabalham no mercado financeiro e especulativo.


O governo trabalhista, segundo o ministro trabalhista, Guido Mantega, vai liberar R$ 60,4 bilhões  para melhorar a competitividade da indústria brasileira. Somente uma economia forte como a do Brasil investe quantia de tal monta. Este é o fato que os "cegos" da imprensa propositalmente se recusam a ver. "A Fazenda vai desonerar ainda a folha de pagamento das empresas para reduzir os custos de produção e exportação, gerar mais empregos e formalizar a mão de obra. O Tesouro Nacional vai compensar eventuais perdas de arrecadação das contribuições previdenciárias. A contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos será eliminada”, dentre muitas outras importantes medidas para os empresários e os trabalhadores.


Demóstenes considera o que ele fez legal. A imprensa também achava...





O Brasil (todo mundo sabe disso menos os "especialistas" e colunistas da Globo e do resto do PIG) há anos fez o seu dever de casa e por isso quase não sente a crise internacional que é grave e deve sempre ser levada a sério. Contudo, o nosso País depende menos do mercado externo. A maioria dos países depende do mercado externo para crescer e, por conseguinte, fomentar a economia. “Nosso mercado interno é dinâmico, porque a economia brasileira tem gerado muito emprego e aumentado a massa salarial” — explicou Guido Mantega. É o que está a acontecer, apesar da manipulação dos “especialistas” da Globo e do Partido da Imprensa em geral. 
É isso aí.

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