Mesmo depois do anúncio de um
crescimento de apenas 0,6% do PIB no primeiro trimestre, o Comitê de
Política Econômica do Banco Central decidiu elevar em meio ponto
percentual a taxa básica de juros, de 7,5% para 8%. A votação foi
unânime e a equipe de Alexandre Tombini cedeu à pressão do mercado
financeiro num dia em que foram anunciados: (1) pibinho, (2) aumento do
desemprego, (3) queda nas vendas dos supermercados e (4) IGPM zerado.
Faz sentido? Não, não faz e a oposição comemora.
Brasil 247
- Mesmo depois do anúncio de um crescimento de apenas 0,6% do PIB no
primeiro trimestre, o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco
Central decidiu elevar em meio ponto percentual a taxa básica de juros,
de 7,5% para 8% ao ano. "O Comitê avalia que essa decisão contribuirá
para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência
persista no próximo ano", informou o Banco Central.
A decisão foi unânime, contando com o voto do presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini. Também votaram Aldo Luiz Mendes, Altamir
Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo,
Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
As expectativas davam conta de um aumento de apenas 0,25 ponto
percentual, mas os componentes do Copom resolveram pesar na mão, mesmo
depois de o governo anunciar um crescimento menor do que o esperado para
o primeiro trimestre. Os analistas esperavam uma alta de pelo menos
0,9%, maior do que o 0,6% alcançado.
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