quarta-feira, 29 de maio de 2013

Quem criou a Veja foi Mino Carta quem transformou a Veja num folhetim ficcional foi….

Morreu sem cumprir sua promessa que derrubaria Dilma Rousseff e não foi por falta de tentativas.
Em 2010 a Revista Veja deixou-se editar por Carlinhos Cachoeira, houve até foca invadindo quarto de hotel de José Dirceu e tudo isso comprovado pelas investigações da Polícia Federal.
Um pouco antes a revista fez uma capa com o presidente Lula levando um pé na bunda entre as inúmeras capas que esta revista fez detratando o presidente ex-operário.
Preconceitos de classe, étnico, de gênero, regional abundam nos textos de seus colunistas e, por vezes, seu ~ jornalismo~ é não apenas partidarizado defendendo os interesses mais reacionários e do grande Capital, mas um jornalismo ficcional que cria fatos como os grampos no Senado ou as gravações de Marco Valério.
A Veja fez campanha contra as cotas, contra o Prouni, contra bolsa família, contra a PEC das domésticas e  pró-armamento, a favor da privatização das teles, das companhias de energia elétrica, da CSN, da Vale, da Petrobras, dos portos, dos aeroportos.
A Veja criminalizou e criminaliza todos os movimentos sociais e demonizou a reforma agrária e as lideranças desta luta no MST. Daí ser compreensível o pesar da Monsanto do Brasil com a morte de RC: “A Monsanto do Brasil expressa seu profundo pesar pelo falecimento de Roberto Civita”.
A Veja chama indígenas de ‘vagabundos’ e de só quererem ‘fazer tumulto’ e o folhetim já comparou homossexuais a cabra e a couve.
E aí vemos toda a alta plumagem do tucanato prestar condolências e chorar a morte de RC, afinal como bem disse Gilberto Maringoni é compreensível os agradecimentos pelos bons serviços prestados pela revista na defesa dos interesses tucanos.
O que é surpreendente, ou melhor seria mesmo surpreendente? É ler o que alguns ~petistas~ escreveram sobre a morte de RC:
“Lamento a morte do empresário Roberto Civita e apresento à família minhas condolências. Além do espírito empreendedor, o criador da revista VEJA marcou seu projeto editorial com a força do pluralismo das ideias e estar exposto a pontos de vista contraditórios é condição essencial da nossa vida democrática”
Se você tiver paciência e estômago acesse aqui.
E tem petista que não entende minha grande admiração por outro Roberto, o Requião:

Do Maria Frô.

2 comentários:

MOITAVERDEJANTE disse...

REQUIÃO LEMBRA OS PETISTAS DOS BONS TEMPOS. VIVA REQUIÃO!

Unknown disse...

Este post é para levar a sério? Quando a ideologia embriaga assim o pensamento acaba fazendo inúteis as opiniões.