MPF denuncia quadrilha e cerca de cem candidatos que participaram das fraudes
Fala Ufir!
O Ufir está sumido. Deve estar lendo o livro do Amaury. |
Quinze mil reais. Esse
foi o valor que alguns bachareis em direito chegaram a pagar para serem
aprovados no Exame de Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás. Isso só
foi possível por dois motivos: a disposição de alunos em pagar por isso e
o acesso irrestrito da mentora das fraudes a todas as etapas do
processo avaliativo.
Mas quanto
vale o conhecimento? Para o filósofo alemão Martin Heidegger
“conhecimento” e “verdade” são conceitos que se entrelaçam. Portanto,
não é algo que se pode mercantilizar. Porém, entre 2006 e 2007, uma
investigação da Polícia Federal demonstrou que essa visão teórica havia
sido esquecida pela quadrilha presa na “Operação Passando a Limpo”. Na
época, onze pessoas foram detidas e 26 mandados de busca e apreensão
foram cumpridos.
Após um trabalho
minucioso, o Ministério Público Federal em Goiás entregou à Justiça 18
peças acusatórias, relacionando 101 pessoas. “O lapso temporal até a
nossa manifestação se deve ao trabalho incompleto realizado pela Polícia
Federal nesse caso. Após deflagarem a operação, todo material
apreendido não havia passado por perícia, nem analisado ou sido cruzado
com as escutas telefônicas. Tivemos que batalhar para conseguir que
fizessem isso, até que no ano passado entregaram para gente o inquérito.
Percebemos, porém, que faltavam algumas etapas. Daí, para não perder
mais tempo, resolvemos encampar o trabalho de cruzamento de informações e
transcrição dos áudios, algo que deveria ter sido feito pela PF”,
declara o procurador da República Helio Telho, responsável pelo caso.
Na
denúncia principal, configuram as três “cabeças” da quadrilha: a
secretária da Comissão de Estágio e Exame de Ordem Maria do Rosário
Silva, que coordenava e operacionalizava as fraudes; e as advogadas Rosa
de Fátima Lima Mesquita e Eunice da Silva Mello. Além delas, o grupo
era formado ainda por Estevão Magalhães Zakhia, Euclides de Sousa Rios,
José Rosa Júnior, Marcelo Monteiro Guimarães e Tadeu Barbalho André.
Entre
outras acusações, elas são apontadas por crime contra a administração
pública e contra a fé pública, mediante venda de aprovações em processos
seletivos. Por meio desse esquema, as três obtiveram, diretamente,
benefícios econômicos indevidos.
Só
as acusações que pesam contra Maria do Rosário Silva ocupam nove das 88
páginas da peça de acusação. Aos 55 anos, Maria do Rosário Silva é
acusada, entre outros crimes, por associar-se a outras sete pessoas, em
quadrilha, de modo estruturado, permanente e estável; por vender
aprovações em processos seletivos; por receber por mais de 100 vezes
vantagens econômicas indevidas e por quebra de sigilo funcional em mais
de 40 situações, repassando informações sobre o exame. Além disso, em
torno de 70 vezes, ela suprimiu documentos verdadeiros e em 31 casos
apresentou documentos falsos ou alterados para facilitar a aprovação
fraudulenta.
Modus operandi
Para preservar o esquema de fraudes e assegurar os lucros, a organização criminosa agia de forma estável, permanente e duradoura – com indícios de atuação desde outros Exames de Ordem anteriores aos do período investigado – e compartimentada, de modo que cada integrante procurava relacionar-se tão somente com aqueles aos quais estivesse diretamente ligado.
Para preservar o esquema de fraudes e assegurar os lucros, a organização criminosa agia de forma estável, permanente e duradoura – com indícios de atuação desde outros Exames de Ordem anteriores aos do período investigado – e compartimentada, de modo que cada integrante procurava relacionar-se tão somente com aqueles aos quais estivesse diretamente ligado.
Maria do Rosário Silva,
por exemplo, tratava apenas com a intermediária Eunice da Silva Mello. A
função de secretária da Comissão facilitou o esquema de fraudes. Entre
as suas incumbências, estava a organização de todos os procedimentos
relativos ao Exame de Ordem que era realizado pela Seccional do Estado
de Goiás, três vezes ao ano.
Era
Maria do Rosário que recebia e homologava as inscrições; que mantinha
contato direto com a banca examinadora, com os gabaritos, com as
correções das provas prático-profissionais e com os resultados dos
recursos analisados; que acompanhava a impressão das provas objetivas e
prático-profissionais na gráfica onde esse trabalho era feito; e que
realizava leitura óptica, mediante equipamento específico, dos
cartões-respostas da prova da primeira fase do exame. Além disso, ela
tinha acesso irrestrito ao sistema informatizado do Exame de Ordem, com
senha para alterar dados e distribuir os examinandos por salas, onde as
provas eram aplicadas.
“Em outras
palavras, todo o processo seletivo tramitava pelas mãos de Maria do
Rosário da Silva, o que lhe conferiu acesso à totalidade das informações
sigilosas e ampla oportunidade de realizar, com segurança e êxito,
manipulações fraudulentas para beneficiar quem se dispusesse a 'pagar
para passar'”, explica Helio Telho.
Entre
as fraudes praticadas, Maria do Rosário suprimia os cartões de
respostas originais dos candidatos beneficiários, substituindo-os por
outros, falsos, por ela preenchidos com respostas certas. Para a prova
subjetiva, ela repassava para a intermediária Eunice da Silva Mello as
folhas de respostas em branco para que os candidatos redigissem outras
provas prático-profissionais.
“A
realização de monitoramento telefônico, judicialmente autorizado, gerou
inúmeros áudios que corroboraram as suspeitas acerca da existência de
quadrilha voltada à prática de fraudes em Exames de Ordem da OAB-GO, com
envolvimento de então empregada pública da entidade, e, juntamente com
outras diligências investigatórias – como buscas e apreensões – e
prisões, possibilitaram a cabal elucidação do funcionamento da
articulação criminosa, bem como o delineamento do envolvimento e das
funções desempenhadas por cada um dos denunciados”, pontua o procurador.
Arquivamento
Dentre as onze pessoas presas na época em que foi deflagrada a Operação, o MPF pediu arquivamento por não haver “justa causa para a ação penal e nem outras diligências que possam desvendar os supostos crimes” de quatro pessoas: Osmira Soares de Azevedo (funcionária da OAB-GO), Eládio Augusto Amorim Mesquita (na época, presidente da Comissão de Estágio de Ordem da OAB-GO), Pedro Paula Guerra de Medeiros (vice-presidente da Comissão, na época) e João Bezerra Cavalcante (na época, tesoureiro da OAB-GO).
Dentre as onze pessoas presas na época em que foi deflagrada a Operação, o MPF pediu arquivamento por não haver “justa causa para a ação penal e nem outras diligências que possam desvendar os supostos crimes” de quatro pessoas: Osmira Soares de Azevedo (funcionária da OAB-GO), Eládio Augusto Amorim Mesquita (na época, presidente da Comissão de Estágio de Ordem da OAB-GO), Pedro Paula Guerra de Medeiros (vice-presidente da Comissão, na época) e João Bezerra Cavalcante (na época, tesoureiro da OAB-GO).
Nos casos de João
Bezerra Cavalcante, Pedro Paulo Guerra de Medeiros e Osmira Soares de
Azevedo, apesar dos indícios de que tinham esquemas próprios de fraude, a
Polícia Federal não reuniu provas suficientes que permitissem apontar
os casos de fraude, identificar os beneficiários e descrever o modus
operandi.
No caso de Eládio
Augusto Amorim Mesquita, apesar das evidências de que, mesmo afastado de
direito do processo seletivo de 2006, já que a sua filha faria prova
naquele ano, continuou a exercer influência no certame, nas centenas de
horas de conversas telefônicas gravadas, que foram ouvidas e reouvidas,
não se encontrou nenhum diálogo que revelasse a participação de Eládio
Augusto Amorim Mesquita na negociação das aprovações fraudulentas e,
muito menos, que permitisse deduzir qual teria sido o seu papel no
organograma do esquema delituoso. Assim, também, nas buscas e apreensões
realizadas, não se apreendeu quaisquer evidências que reforçassem as
suspeitas então existentes contra ele.
"Aparentemente,
Eládio Augusto Amorim Mesquita agiu de modo negligente na condução da
CEEO, em boa medida, justificada pelo constante receio de armadilhas da
oposição classista. Era voz corrente no meio acadêmico, nos corredores
dos cursinhos preparatórios e dentro da própria OAB/GO a existência de
fraudes no Exame de Ordem. Eládio Augusto Amorim Mesquita omitiu-se a
ponto de levantar suspeitas de conivência e, até mesmo, de cumplicidade
criminosa”, concluiu Helio Telho.
(Leia a íntegra do arquivamento em pdf, clique aqui).
Entenda o processo
As apurações foram desmembradas pelo MPF em diversos outros cadernos investigatórios, instaurados em razão da existência de dezenas de candidatos beneficiados, que foram agrupados por intermediários, com vistas à propositura de várias denúncias distintas. Confira:
Organograma do crime
Mentores
Denúncia nº 437/2011 – MPF/PR/GO (clique aqui)
- Maria do Rosário Silva (“Fiinha”)
- Eunice da Silva Melo
- Rosa de Fátima Lima Mesquita
Intermediários e candidatos
São 17 grupos:
Grupo 1 – Clique aqui e leia a denúncia
- Carmelino José de Araújo
- Renato Alves de Melo
- Waldir Camilo
Grupo 2 – Clique aqui e leia a denúncia
- João Bosco Almeida Costa
- Aldecir Rocha Lopes
Grupo 3 – Clique aqui e leia a denúncia
- Paulo Afonso de Souza
Grupo 4 – Clique aqui e leia a denúncia
- João Bosco Antunes Teixeira
- Leonardo de Sousa Faustino Oliveira
- Nelson Antônio de Araújo
- Cleuza Regina Alves
- Denise Elena Pontes de Campos
- Rafael Pontes de Campos
- Ulrico Costa Júnior
- Sidnei Aparecido Peixoto
- Adão Crisóstomo de Morais
- Johnilton de Almeida e Silva
- Marcelo José Borges
Grupo 5 – Clique aqui e leia a denúncia
- Arnaldo Pinto Brasil
- Estefânia Lima Conceição Machado
- Kellen Cristiane Afonso
- Lúcia Lira Schelle Magalhães
- Célio de Tarso Lira Schelle
- Ricardo de Moares Ramos
- Luciene Alves Rabelo
- Célia Maria de Sousa Lopes
- Gustavo Souza Porto
Grupo 6 – Clique aqui e leia a denúncia
- Ana Paula Godinho e Silva
- Sandra Vieira Morais dos Santos
- Sther Fiúza Cançado Carvalho
- Maria Iranete Marques Cascão
- Jucielly Cristiane Silva de Souza
- Lorena Hipólita Jorge Pereira
Grupo 7 – Clique aqui e leia a denúncia
- Luciana Lídia Alves de Souza
- Daniella Lina Cintra
- Rosalina Alves de Moraes
- Haroldo Leal de Araújo
Grupo 8 – Clique aqui e leia a denúncia
- Tadeu Barbalho André
- José Ricardo Giroto
- Marcelo Cristaldo Arruda
- Cristina Garcia Rodrigues Azevedo
Grupo 9 – Clique aqui e leia a denúncia
- José Rosa Júnior
- João José de Carvalho Filho
- Evangevaldo Moreira dos Santos
- José Washington Péclat Spicocci
- Antoninho Fonseca de Paiva
- Christian Marcelo Aquino Ximenes Moretto
- Clayton Machado Gomes Arantes Filho
- Bernadete Gutier Betti
- Viviane Aparecida Vaz Sebba
- Danillo Diego Vaz Machado
Grupo 10 – Clique aqui e leia a denúncia
- Gilmar Alves Vieira
- Sinara Alves da Costa Carvalho
- Aldaíza Barroso Borges
- Luiz Antônio Borges
- Mariza Campos Paiva
Grupo 11 – Clique aqui e leia a denúncia
- Paulinelly Geraldo Carneiro
- Walter Gomes Lombardi
- Mariângela Alves de Melo
- Raimundo de Souza Borges Júnior
- Meirivone Dias Noleto
Grupo 12 – Clique aqui e leia a denúncia
- Maria do Rosário Silva
- Luciana de Castro
Grupo 13 – Clique aqui e leia a denúncia
- Estevão Margalhães Zakhia
- Luzia Teles Pinheiro de Freitas
- Valdemar Gomes de Freitas
- Diogo Luiz Franco de Freitas
- Rafael Veloso Dantas
- Nilton Spindola Carneiro Júnior
- Pedro Ferreira dos Santos
- Danne Evelin Ferreira de Brito
- Maria Luciene Martins de Oliveira
- Vanice Cristina Rodrigues Bessa
- Soraya de Almeida Franco
Grupo 14 – Clique aqui e leia a denúncia
- Maria do Rosário Silva
- Clausmir Zaneti Jaconini
- Márcia Maria Miranda Matos
Grupo 15 – Clique aqui e leia a denúncia
- Diogo Leitão Gama
- Leandro Moraes Gonçalves
- Paulo Renato Freitas Neves
- Tadeu Barbalho André
Grupo 16 – Clique aqui e leia a denúncia
- Euclides de Sousa Rios
- Adilson Nogueira
- Arthur de Paula Souza
- Cecília Júlia Barbosa da Silva
- Daniel Inácio Fontenele Azevedo
- Dorvile Ferreira dos Santos
- Eleusa Cristina Batista
- Fabrícia Bombeiro dos Santos Nogueira
- Fernanda Leandro Neves Pinheiro
- Flávia Ferreira Rodrigues dos Santos
- Frederico Inácio Fontenele Azevedo
- Lorena Alves Siqueira Tavares
- Michely Fortunato de Olivera
- Sabrina Máximo de Oliveira Fontenele
- Sidnei Aparecida Peixoto
Grupo 17 – Clique aqui e leia a denúncia
- Sérgio Augusto dos Santos
- Meire Divina dos Santos
- Robson Divino Bernardes
- Welington Peixoto Moura
- Alcio da Silva Duarte
- Juveli Maria de Oliveira
- Rivaldo Lima Barros
No Ministério Público Federal em Goiás
As apurações foram desmembradas pelo MPF em diversos outros cadernos investigatórios, instaurados em razão da existência de dezenas de candidatos beneficiados, que foram agrupados por intermediários, com vistas à propositura de várias denúncias distintas. Confira:
Organograma do crime
Mentores
Denúncia nº 437/2011 – MPF/PR/GO (clique aqui)
- Maria do Rosário Silva (“Fiinha”)
- Eunice da Silva Melo
- Rosa de Fátima Lima Mesquita
Intermediários e candidatos
São 17 grupos:
Grupo 1 – Clique aqui e leia a denúncia
- Carmelino José de Araújo
- Renato Alves de Melo
- Waldir Camilo
Grupo 2 – Clique aqui e leia a denúncia
- João Bosco Almeida Costa
- Aldecir Rocha Lopes
Grupo 3 – Clique aqui e leia a denúncia
- Paulo Afonso de Souza
Grupo 4 – Clique aqui e leia a denúncia
- João Bosco Antunes Teixeira
- Leonardo de Sousa Faustino Oliveira
- Nelson Antônio de Araújo
- Cleuza Regina Alves
- Denise Elena Pontes de Campos
- Rafael Pontes de Campos
- Ulrico Costa Júnior
- Sidnei Aparecido Peixoto
- Adão Crisóstomo de Morais
- Johnilton de Almeida e Silva
- Marcelo José Borges
Grupo 5 – Clique aqui e leia a denúncia
- Arnaldo Pinto Brasil
- Estefânia Lima Conceição Machado
- Kellen Cristiane Afonso
- Lúcia Lira Schelle Magalhães
- Célio de Tarso Lira Schelle
- Ricardo de Moares Ramos
- Luciene Alves Rabelo
- Célia Maria de Sousa Lopes
- Gustavo Souza Porto
Grupo 6 – Clique aqui e leia a denúncia
- Ana Paula Godinho e Silva
- Sandra Vieira Morais dos Santos
- Sther Fiúza Cançado Carvalho
- Maria Iranete Marques Cascão
- Jucielly Cristiane Silva de Souza
- Lorena Hipólita Jorge Pereira
Grupo 7 – Clique aqui e leia a denúncia
- Luciana Lídia Alves de Souza
- Daniella Lina Cintra
- Rosalina Alves de Moraes
- Haroldo Leal de Araújo
Grupo 8 – Clique aqui e leia a denúncia
- Tadeu Barbalho André
- José Ricardo Giroto
- Marcelo Cristaldo Arruda
- Cristina Garcia Rodrigues Azevedo
Grupo 9 – Clique aqui e leia a denúncia
- José Rosa Júnior
- João José de Carvalho Filho
- Evangevaldo Moreira dos Santos
- José Washington Péclat Spicocci
- Antoninho Fonseca de Paiva
- Christian Marcelo Aquino Ximenes Moretto
- Clayton Machado Gomes Arantes Filho
- Bernadete Gutier Betti
- Viviane Aparecida Vaz Sebba
- Danillo Diego Vaz Machado
Grupo 10 – Clique aqui e leia a denúncia
- Gilmar Alves Vieira
- Sinara Alves da Costa Carvalho
- Aldaíza Barroso Borges
- Luiz Antônio Borges
- Mariza Campos Paiva
Grupo 11 – Clique aqui e leia a denúncia
- Paulinelly Geraldo Carneiro
- Walter Gomes Lombardi
- Mariângela Alves de Melo
- Raimundo de Souza Borges Júnior
- Meirivone Dias Noleto
Grupo 12 – Clique aqui e leia a denúncia
- Maria do Rosário Silva
- Luciana de Castro
Grupo 13 – Clique aqui e leia a denúncia
- Estevão Margalhães Zakhia
- Luzia Teles Pinheiro de Freitas
- Valdemar Gomes de Freitas
- Diogo Luiz Franco de Freitas
- Rafael Veloso Dantas
- Nilton Spindola Carneiro Júnior
- Pedro Ferreira dos Santos
- Danne Evelin Ferreira de Brito
- Maria Luciene Martins de Oliveira
- Vanice Cristina Rodrigues Bessa
- Soraya de Almeida Franco
Grupo 14 – Clique aqui e leia a denúncia
- Maria do Rosário Silva
- Clausmir Zaneti Jaconini
- Márcia Maria Miranda Matos
Grupo 15 – Clique aqui e leia a denúncia
- Diogo Leitão Gama
- Leandro Moraes Gonçalves
- Paulo Renato Freitas Neves
- Tadeu Barbalho André
Grupo 16 – Clique aqui e leia a denúncia
- Euclides de Sousa Rios
- Adilson Nogueira
- Arthur de Paula Souza
- Cecília Júlia Barbosa da Silva
- Daniel Inácio Fontenele Azevedo
- Dorvile Ferreira dos Santos
- Eleusa Cristina Batista
- Fabrícia Bombeiro dos Santos Nogueira
- Fernanda Leandro Neves Pinheiro
- Flávia Ferreira Rodrigues dos Santos
- Frederico Inácio Fontenele Azevedo
- Lorena Alves Siqueira Tavares
- Michely Fortunato de Olivera
- Sabrina Máximo de Oliveira Fontenele
- Sidnei Aparecida Peixoto
Grupo 17 – Clique aqui e leia a denúncia
- Sérgio Augusto dos Santos
- Meire Divina dos Santos
- Robson Divino Bernardes
- Welington Peixoto Moura
- Alcio da Silva Duarte
- Juveli Maria de Oliveira
- Rivaldo Lima Barros
No Ministério Público Federal em Goiás
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