“Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja,
percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação
ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia
alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me
parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou Amaury Ribeiro Jr.
- por Altamiro Borges, em seu blog
Em debate que marcou o lançamento oficial do livro A Privataria Tucana, na noite desta quarta-feira (21), em São Paulo, Amaury Ribeiro Júnior, autor da obra, afirmou que o livro é “um nocaute na blindagem que a mídia dá aos tucanos”. A Privataria Tucana vendeu 15 mil exemplares em um fim de semana e já teve mais 30 mil encomendadas pela Geração Editorial. É o assunto mais comentado nas redes sociais e no meio político. Apesar disso, tem sido solenemente ignorado pela grande mídia.
O evento, promovido pelo Barão de Itararé em parceria com o Sindicato dos Bancários, contou também com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim e do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), responsável pela criação da CPI da Privataria (protocolada no mesmo dia do debate). Cerca de 500 pessoas lotaram o Sindicato dos Bancários: além do auditório, também havia uma sala com telão, para que todos acompanhassem a discussão.
Amaury Ribeiro Júnior falou sobre o processo de investigação e escrita, mas enfatizou a reação da grande mídia ao lançamento de A Privataria Tucana. “Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou. A grande mídia praticamente omitiu o lançamento do livro, limitando-se, no máximo, a publicar a versão dos tucanos e dos acusados na investigação.
Com a repercussão da obra e a CPI da Privataria, criada por Protógenes Queiroz, Amaury acredita que José Serra, um dos principais acusados no livro, irá reagir. “Eles continuarão tentando desqualificar os autores da denúncia, como estão fazendo comigo e com o Protógenes. Tentam transformar réu em herói e quem investiga em réu”, disse.
A CPI da Privataria
Na abertura do debate, Altamiro Borges, do Barão de Itararé, deu a boa notícia: a CPI da Privataria foi protocolada em Brasília. Protógenes Queiroz, criador da CPI, disse que o livro de Amaury é um poderoso documento sobre as privatizações tucanas. “Esses bilionários que surgiram do nada, como demonstrado em A Privataria Tucana, precisam ser investigados e prestar contas à sociedade”, declarou.
O parlamentar exaltou o papel da mídia alternativa na repercussão do livro e revelou que ele próprio tomou conhecimento da obra através dos meios alternativos e mídias sociais. “Aproveito a presença do Paulo Henrique Amorim e também cito o Luis Nassif para parabenizar a mídia alternativa, a blogosfera e as redes sociais. Conheci o livro por meio da divulgação massiva nesses meios e senti que deveria contribuir, dizer ao mundo que o Amaury não está sozinho”.
A CPI da Privataria recebeu 206 assinaturas na Câmara dos Deputados, em apenas oito dias. “É um número impressionante, ainda mais se considerarmos que estamos às vésperas do final do ano e muitos não puderam assinar por estarem ausentes”, disse Queiroz. Para ele, a CPI é produto direto do livro, que traz informações contra José Serra, com diversos familiares denunciados por envolvimento em lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, e Ricardo Sérgio, ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor internacional do Banco do Brasil, que seria responsável por articular os consórcios de privatização e o recebimento de propinas. “A CPI fará o livro parecer ‘pequeno’”, afirma Queiroz, que prometeu revelar à sociedade como grandes veículos de comunicação tiveram suas dívidas perdoadas após a privatização.
A grande reportagem da Privataria Tucana
Renata Mielli, do Barão de Itararé, que coordenou a mesa de debate ao lado de Maria Inês Nassif, da Agência CartaMaior, comentou que o livro resgata a grande reportagem no país, obliterada pela grande imprensa em favor de um jornalismo “superficial e proselitista, preocupado apenas em derrubar ministros e mandar no país”.
Paulo Henrique Amorim endossou o coro, afirmando que “jornalismo investigativo é um pleonasmo”. Ele elogiou Amaury por “provar que a atividade de repórter está viva”. Amorim ainda afirmou que a valorosa investigação conduzida por Amaury diz respeito à “maior roubalheira da história das privatizações latinoamericanas”.
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Em debate que marcou o lançamento oficial do livro A Privataria Tucana, na noite desta quarta-feira (21), em São Paulo, Amaury Ribeiro Júnior, autor da obra, afirmou que o livro é “um nocaute na blindagem que a mídia dá aos tucanos”. A Privataria Tucana vendeu 15 mil exemplares em um fim de semana e já teve mais 30 mil encomendadas pela Geração Editorial. É o assunto mais comentado nas redes sociais e no meio político. Apesar disso, tem sido solenemente ignorado pela grande mídia.
O evento, promovido pelo Barão de Itararé em parceria com o Sindicato dos Bancários, contou também com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim e do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), responsável pela criação da CPI da Privataria (protocolada no mesmo dia do debate). Cerca de 500 pessoas lotaram o Sindicato dos Bancários: além do auditório, também havia uma sala com telão, para que todos acompanhassem a discussão.
Amaury Ribeiro Júnior falou sobre o processo de investigação e escrita, mas enfatizou a reação da grande mídia ao lançamento de A Privataria Tucana. “Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou. A grande mídia praticamente omitiu o lançamento do livro, limitando-se, no máximo, a publicar a versão dos tucanos e dos acusados na investigação.
Com a repercussão da obra e a CPI da Privataria, criada por Protógenes Queiroz, Amaury acredita que José Serra, um dos principais acusados no livro, irá reagir. “Eles continuarão tentando desqualificar os autores da denúncia, como estão fazendo comigo e com o Protógenes. Tentam transformar réu em herói e quem investiga em réu”, disse.
A CPI da Privataria
Na abertura do debate, Altamiro Borges, do Barão de Itararé, deu a boa notícia: a CPI da Privataria foi protocolada em Brasília. Protógenes Queiroz, criador da CPI, disse que o livro de Amaury é um poderoso documento sobre as privatizações tucanas. “Esses bilionários que surgiram do nada, como demonstrado em A Privataria Tucana, precisam ser investigados e prestar contas à sociedade”, declarou.
O parlamentar exaltou o papel da mídia alternativa na repercussão do livro e revelou que ele próprio tomou conhecimento da obra através dos meios alternativos e mídias sociais. “Aproveito a presença do Paulo Henrique Amorim e também cito o Luis Nassif para parabenizar a mídia alternativa, a blogosfera e as redes sociais. Conheci o livro por meio da divulgação massiva nesses meios e senti que deveria contribuir, dizer ao mundo que o Amaury não está sozinho”.
A CPI da Privataria recebeu 206 assinaturas na Câmara dos Deputados, em apenas oito dias. “É um número impressionante, ainda mais se considerarmos que estamos às vésperas do final do ano e muitos não puderam assinar por estarem ausentes”, disse Queiroz. Para ele, a CPI é produto direto do livro, que traz informações contra José Serra, com diversos familiares denunciados por envolvimento em lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, e Ricardo Sérgio, ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor internacional do Banco do Brasil, que seria responsável por articular os consórcios de privatização e o recebimento de propinas. “A CPI fará o livro parecer ‘pequeno’”, afirma Queiroz, que prometeu revelar à sociedade como grandes veículos de comunicação tiveram suas dívidas perdoadas após a privatização.
A grande reportagem da Privataria Tucana
Renata Mielli, do Barão de Itararé, que coordenou a mesa de debate ao lado de Maria Inês Nassif, da Agência CartaMaior, comentou que o livro resgata a grande reportagem no país, obliterada pela grande imprensa em favor de um jornalismo “superficial e proselitista, preocupado apenas em derrubar ministros e mandar no país”.
Paulo Henrique Amorim endossou o coro, afirmando que “jornalismo investigativo é um pleonasmo”. Ele elogiou Amaury por “provar que a atividade de repórter está viva”. Amorim ainda afirmou que a valorosa investigação conduzida por Amaury diz respeito à “maior roubalheira da história das privatizações latinoamericanas”.
Do Blog TUDO EM CIMA.
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