Nunca foi intenção desses gringos a compra dos
aviões da Embraer.
Apenas chantagem e pressão para a compra do
avião americano no programa FX-2.
A FAB deveria partir direto para o
desenvolvimento de uma caça de primeira linha com russos e
chineses.
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Protecionismo é ruim só quando é
nosso
Written By ronaldo - livreiro on
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 | 00:05
A decisão dos EUA
de cancelar a compra dos
aviões Super-Tucano (20 unidades, com possibilidade de chegar a 55 aeronaves)
para treinamento de sua Força Aérea não tem nenhuma razão formal ou
burocrática.
É o bom e velho protecionismo em ação.
A Embraer cumpriu todas as regras: associou-se a uma empresa americana, ia produzir lá 80% da aeronave – aqui, nossas exigências de conteúdo nacional raramente superam os 65% - e não havia questões de tecnologia a transferir.
Ao contrário, aliás, o fato de o avião da Embraer contar com sistema inercial de voo, computador de bordo, motor, hélice, e outros sistemas de origem norte-americana foi a razão para aquele país impedir-nos de vende-lo à Venezuela.
Mas na hora de ceder à pressão do lobby da Beechcraft e da Lockheed, aí os aviões não são “suficientemente americanos”.
E é claro que isso tem a ver com a questão da compra dos caças do programa FX-2, no qual os americanos querem nos vender os F-22 da Boeing.
E os bobocas aqui dizendo que o que vale é a “análise técnica” dos aviões. A oficial-aviadora Eliane Cantanhede, da esquadrilha da Folha, então, é brevetada nisso.
A possibilidade de um avião destes ser prejudicado em combate por um fiapo tecnológico é tão perto de zero que não é possível nem imagina-la.
Mas o poder gerado pela transferência de tecnologia e pela capacidade nacional de realizar, em ponto maior, projetos bem sucedidos como o do Super-Tucano é evidente.
E tecnologia, no poder bélico hoje, como em todos os tempos, é a verdadeira arma. Abrir mão dela é desarmar-se.
O que não seria mau, se todos os fizessem. Mas não fazem.
É o bom e velho protecionismo em ação.
A Embraer cumpriu todas as regras: associou-se a uma empresa americana, ia produzir lá 80% da aeronave – aqui, nossas exigências de conteúdo nacional raramente superam os 65% - e não havia questões de tecnologia a transferir.
Ao contrário, aliás, o fato de o avião da Embraer contar com sistema inercial de voo, computador de bordo, motor, hélice, e outros sistemas de origem norte-americana foi a razão para aquele país impedir-nos de vende-lo à Venezuela.
Mas na hora de ceder à pressão do lobby da Beechcraft e da Lockheed, aí os aviões não são “suficientemente americanos”.
E é claro que isso tem a ver com a questão da compra dos caças do programa FX-2, no qual os americanos querem nos vender os F-22 da Boeing.
E os bobocas aqui dizendo que o que vale é a “análise técnica” dos aviões. A oficial-aviadora Eliane Cantanhede, da esquadrilha da Folha, então, é brevetada nisso.
A possibilidade de um avião destes ser prejudicado em combate por um fiapo tecnológico é tão perto de zero que não é possível nem imagina-la.
Mas o poder gerado pela transferência de tecnologia e pela capacidade nacional de realizar, em ponto maior, projetos bem sucedidos como o do Super-Tucano é evidente.
E tecnologia, no poder bélico hoje, como em todos os tempos, é a verdadeira arma. Abrir mão dela é desarmar-se.
O que não seria mau, se todos os fizessem. Mas não fazem.
Do e-mail enviado por Beatrice.Lista.
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