sábado, 22 de outubro de 2011

Dilma não aceita aplicar AI-5 em Orlando Silva e enfrenta a velha imprensa da ditadura

A Presidenta Dilma parece disposta a ir até as últimas consequências para não aceitar a prática da velha imprensa da ditadura, de querer cassar ministros com um AI-5 mediático, sem provas e sem culpa.

A própria Presidenta já passou por esse processo quando era ministra. E sabe que, quando um ministro não tem culpa e está fazendo a coisa certa, é preciso enfrentar a imprensa com a verdade.

Tem que resistir respondendo a essa velha imprensa golpista da ditadura, com firmeza e com a autoridade de quem está com a razão e a verdade a seu lado. A resistência tem que durar o tempo que for necessário, porque quando a verdade prevalece, o povo sabe reconhecer o que é justo. A imprensa golpista é quem sai desmoralizada por ter mentido, e o governo fica mais forte.

E se não resistir, essa mesma imprensa que está atacando o ministério do esporte como um enxame de abelhas, e com algumas acusações tão absurdas que, vistas objetivamente, atestam honestidade, continuará atacando. Mudará apenas o alvo para outro ministério, sabendo que basta carregar nas tintas com denúncias atribuindo culpa a quem não tem, que caem ministros em série, não pela culpa, mas pela carga do escândalo forjado.

Se Lula e Dilma não tivessem resistido nos episódios do "dossiê" do Álvaro Dias roubado da Casa Civil, das mentiras da Lina Vieira, da charuteira, do Rubnei Quícoli, etc, Dilma teria caído do ministério naquela época e não seria Presidenta hoje.

Na noite de sexta-feira, o Palácio do Planalto emitiu a seguinte nota:

Nota à imprensa

Após a reunião com o ministro do Esporte, Orlando Silva, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo “não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência”.

“Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente”, disse a presidenta.

Na reunião, o ministro informou à presidenta que tomou todas as medidas para corrigir e punir malfeitos, ressarcir os cofres públicos e aperfeiçoar os mecanismos de controle do Ministério do Esporte.
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