Em
missa para mais de dez mil fiéis e com transmissão pela TV, o padre
Marcelo disse no começo deste mês que gosta de cachorro, mas não de gato
porque se trata de um bicho traiçoeiro.
Organizações
não governamentais e pessoas protetoras de animais estão exigindo do
padre uma retratação para o que entendem que foi um preconceito contra o
felino.
Juliana Bussab, da ong
Adote Um Gatinho, por exemplo, disse que o padre deveria evitar esse
tipo de comentário porque é uma pessoa formadora de opinião.
Disse
que, quando pessoas públicas dizem esse tipo de coisa, o número de
adoção de gato cai. “É a fala de um padre católico em um país católico. É
claro que isso tem peso.” A ong já conseguiu adoção para 4 mil gatos.
Por
intermédio de sua assessoria, o padre falou ao Jornal da Tarde, de São
Paulo, que a sua afirmação foi “uma brincadeira” e que não vai mais se
manifestar sobre o caso.
Para a
epidemiologista Angela Bellegarde, “não foi brincadeira de maneira
alguma”, [porque] “ele deixou claro o seu preconceito”.
A
psicóloga Thelma Nóbrega Resende disse que o padre Marcelo “deveria
procurar conhecer melhor a natureza do gato, antes de dizer um absurdo
que só vai condená-lo ao abandono.” Ele tem dez gatos.
Na internet, há um abaixo-assinado para que o padre se retrate.
No Paulopes
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