Sex, 30 de Setembro de 2011 15:55
O Ex-presidente Lula recebeu na última terça-feira (27) o titulo de Doutor Honoris Causa concedido pelo Instituto de Ciência Política de Paris, a Sciences Po. O fato foi noticiado positivamente pela grande imprensa internacional. Na contramão da história, setores da mídia brasileira que cobriram o evento, questionaram de forma acintosa a escolha feita pelo instituto.
A repórter do jornal O Globo, Deborah Berlinck, por exemplo, perguntou: "Por que Lula, e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?"
Na opinião dos petistas Emiliano José (BA) e Fernando Ferro (PE) e ao questionar o título concedido à "figura mais ilustre do país" a mídia revela rancor, preconceito e inveja.
De acordo com Emiliano, a pergunta da repórter é facilmente respondida, para tanto, explica o petista, basta fazer um comparativo dos dois governos e todos chegarão à mesma conclusão a que chegou o Sciences Po, ao premiar o ex-presidente Lula.
"O título foi dado a Lula e não ao Fernando Henrique Cardoso por uma razão muito óbvia, enquanto o governo do FHC foi um desastre, um subalterno diante das grandes potências mundiais; o governo do Lula se preocupou com o nosso povo, promoveu o crescimento com distribuição de renda. Lula foi reconhecido como um líder mundial também pelo seu conhecimento extraordinário da realidade dos povos do mundo. A postura da mídia revela um preconceito profundo contra o conhecimento que não nasce dos bancos universitários", avaliou Emiliano José .
O deputado lembrou que o comportamento dos setores midiáticos balizados no "sistema hediondo do escravagismo não se conformam com o fato de uma pessoa pobre, retirante nordestino, ter chegado à Presidência da República e ter se firmado como uma extraordinária liderança brasileira e mundial", explicou o petista.
Para Fernando Ferro, ainda permeia na sociedade um pensamento mesquinho, atrelado a um passado que muitos fazem questão de esquecer. "Esse momento deveria ser de orgulho, mas, infelizmente, ainda tem brasileiro, como disse o jornalista argentino (Martín Granovsky), que age como escravagistas da Casa Grande. Estes, efetivamente, ainda não se acostumaram com a democracia e com o sucesso do ex-presidente Lula", lamentou Ferro.
Ferro criticou a postura da mídia brasileira que, segundo ele, não seguiu exemplo da mídia internacional que reportou o acontecimento com isenção. "Enquanto a imprensa internacional tece elogios, reconhece o ex-presidente Lula como a figura mais emblemática do país, setores da mídia no Brasil reagem contrariados com o sucesso. É lamentável ver pessoas se incomodando com o êxito da outra. Isso é uma mistura de frustração, inveja profunda e preconceito exacerbado", avaliou Fernando Ferro.
Benildes Rodrigues
publicação origibal: http://www.ptnacamara.org.br/
A repórter do jornal O Globo, Deborah Berlinck, por exemplo, perguntou: "Por que Lula, e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?"
Na opinião dos petistas Emiliano José (BA) e Fernando Ferro (PE) e ao questionar o título concedido à "figura mais ilustre do país" a mídia revela rancor, preconceito e inveja.
De acordo com Emiliano, a pergunta da repórter é facilmente respondida, para tanto, explica o petista, basta fazer um comparativo dos dois governos e todos chegarão à mesma conclusão a que chegou o Sciences Po, ao premiar o ex-presidente Lula.
"O título foi dado a Lula e não ao Fernando Henrique Cardoso por uma razão muito óbvia, enquanto o governo do FHC foi um desastre, um subalterno diante das grandes potências mundiais; o governo do Lula se preocupou com o nosso povo, promoveu o crescimento com distribuição de renda. Lula foi reconhecido como um líder mundial também pelo seu conhecimento extraordinário da realidade dos povos do mundo. A postura da mídia revela um preconceito profundo contra o conhecimento que não nasce dos bancos universitários", avaliou Emiliano José .
O deputado lembrou que o comportamento dos setores midiáticos balizados no "sistema hediondo do escravagismo não se conformam com o fato de uma pessoa pobre, retirante nordestino, ter chegado à Presidência da República e ter se firmado como uma extraordinária liderança brasileira e mundial", explicou o petista.
Para Fernando Ferro, ainda permeia na sociedade um pensamento mesquinho, atrelado a um passado que muitos fazem questão de esquecer. "Esse momento deveria ser de orgulho, mas, infelizmente, ainda tem brasileiro, como disse o jornalista argentino (Martín Granovsky), que age como escravagistas da Casa Grande. Estes, efetivamente, ainda não se acostumaram com a democracia e com o sucesso do ex-presidente Lula", lamentou Ferro.
Ferro criticou a postura da mídia brasileira que, segundo ele, não seguiu exemplo da mídia internacional que reportou o acontecimento com isenção. "Enquanto a imprensa internacional tece elogios, reconhece o ex-presidente Lula como a figura mais emblemática do país, setores da mídia no Brasil reagem contrariados com o sucesso. É lamentável ver pessoas se incomodando com o êxito da outra. Isso é uma mistura de frustração, inveja profunda e preconceito exacerbado", avaliou Fernando Ferro.
Benildes Rodrigues
publicação origibal: http://www.ptnacamara.org.br/
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