segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PiG (*) pratica ilegalidades no ENEM

O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Nassif:

Jornais praticam ilegalidades no ENEM


por Alberto Porém Júnior


Em seu afã de criar motivos para enxovalhar o ENEM, a grande imprensa está passando dos limites como nunca se viu.


Perpetrar crimes para forjar fatos é algo que não se via, pelo menos tão escancarado…


Sim porque o que segue abaixo já colocou muita gente na cadeia.


Jornal divulga proposta de redação do Enem antes da saída dos primeiros inscritos; tema é “redes sociais”


-Uol ENEM 2011 – Redação – 15:48hs


O jornal O Globo em seu site divulgou o tema da redação do Enem 2011: “Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado”. A nota foi publicada no site com horário de 13h59 – a reportagem do UOL visualizou a matéria pela primeira vez às 14h34. Os primeiros candidatos só poderiam começar a sair dos locais de prova às 15h


Segundo a editora do site de Educação e do Megazine, Valquíria Daher, o tema foi passado por um estudante. “Um aluno que estava dentro de um local de prova passou o tema”, afirmou Daher. A jornalista contou que o estudante conseguiu se comunicar com a redação do jornal. Mas não quis explicar de que maneira, uma vez que os inscritos só podem sair da prova às 15h e não podem se comunicar com ninguém.


Questionado, o MEC (MInistério da Educação) confirmou o tema. Segundo a pasta, isso não configura quebra de sigilo da prova, uma vez que o tema foi divulgado depois de o início da mesma. Para o MEC, o fato não configura falha na segurança.


Proposta


Segundo a nota do site, “os textos de referência são os artigos “Liberdade sem fio”, da revista “Galileu” e “A internet tem ouvidos e memória”, do portal Terra”. Eles ainda citaram uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série “Quadrinhos dos anos 10″ — esta última informação confirmada por estudantes ouvidos pela reportagem do UOL em Porto Alegre.


Os cadernos serão divulgados oficialmente na noite deste domingo.


Segurança


Apesar de o Ministério da Educação afirmar que o Enem tem uma equipe de fiscais cadastrados e previamente treinados, a realização do primeiro dia do exame contou com “voluntários” escolhidos sem critério, na porta do local do exame. Cerca de 30 pessoas foram selecionadas em uma repescagem em que o único critério foi apresentar o documento original de identificação. O repórter Paulo Saldaña, do jornal O Estado de S. Paulo, foi um dos que, com RG na mão, entrou na fila e garantiu uma vaga para a fiscalização. No local, havia 8 mil candidatos inscritos.


No primeiro dia, um fotógrafo contratado pelo UOL para fazer a cobertura do Enem 2011 em Fortaleza entrou em algumas salas de prova da Uece (Universidade Estadual do Ceará). O momento em que pediram para que ele se retirasse foi a chegada dos pacotes lacrados com a prova.  Em instruções distribuídas pela assessoria de imprensa do MEC na sexta-feira, não seriam “autorizadas, por motivo de segurança, imagens internas dos locais de prova”. Ainda alegando motivos de segurança, a assessoria de imprensa não divulgou os locais com maior número de inscritos para o UOL, como havia feito em anos anteriores.


No ano passado, um repórter um repórter do Jornal do Commercio de Comunicação, de Pernambuco, conseguiu informar qual era o tema da redação de dentro de um local de prova por meio de torpedo.



Clique aqui para ler “PiG e elite não destruíram o ENEM. 83 instituições se valem dele”.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Do Blog CONVERSA AFIADA.

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