O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Nassif:
Jornais praticam ilegalidades no ENEM
por Alberto Porém Júnior
Em seu afã de criar motivos para enxovalhar o ENEM, a grande imprensa está passando dos limites como nunca se viu.
Perpetrar crimes para forjar fatos é algo que não se via, pelo menos tão escancarado…
Sim porque o que segue abaixo já colocou muita gente na cadeia.
Jornal divulga proposta de redação do Enem antes da saída dos primeiros inscritos; tema é “redes sociais”
-Uol ENEM 2011 – Redação – 15:48hs
O jornal O Globo em seu site
divulgou o tema da redação do Enem 2011: “Viver em rede no século 21: os
limites entre o público e o privado”. A nota foi publicada no site com
horário de 13h59 – a reportagem do UOL visualizou a matéria pela
primeira vez às 14h34. Os primeiros candidatos só poderiam começar a
sair dos locais de prova às 15h
Segundo a editora do site de
Educação e do Megazine, Valquíria Daher, o tema foi passado por um
estudante. “Um aluno que estava dentro de um local de prova passou o
tema”, afirmou Daher. A jornalista contou que o estudante conseguiu se
comunicar com a redação do jornal. Mas não quis explicar de que maneira,
uma vez que os inscritos só podem sair da prova às 15h e não podem se
comunicar com ninguém.
Questionado, o MEC (MInistério
da Educação) confirmou o tema. Segundo a pasta, isso não configura
quebra de sigilo da prova, uma vez que o tema foi divulgado depois de o
início da mesma. Para o MEC, o fato não configura falha na segurança.
Proposta
Segundo a nota do site, “os
textos de referência são os artigos “Liberdade sem fio”, da revista
“Galileu” e “A internet tem ouvidos e memória”, do portal Terra”. Eles
ainda citaram uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série
“Quadrinhos dos anos 10″ — esta última informação confirmada por
estudantes ouvidos pela reportagem do UOL em Porto Alegre.
Os cadernos serão divulgados oficialmente na noite deste domingo.
Segurança
Apesar de o Ministério da
Educação afirmar que o Enem tem uma equipe de fiscais cadastrados e
previamente treinados, a realização do primeiro dia do exame contou com
“voluntários” escolhidos sem critério, na porta do local do exame. Cerca
de 30 pessoas foram selecionadas em uma repescagem em que o único
critério foi apresentar o documento original de identificação. O
repórter Paulo Saldaña, do jornal O Estado de S. Paulo, foi um dos que,
com RG na mão, entrou na fila e garantiu uma vaga para a fiscalização.
No local, havia 8 mil candidatos inscritos.
No primeiro dia, um fotógrafo
contratado pelo UOL para fazer a cobertura do Enem 2011 em Fortaleza
entrou em algumas salas de prova da Uece (Universidade Estadual do
Ceará). O momento em que pediram para que ele se retirasse foi a chegada
dos pacotes lacrados com a prova. Em instruções distribuídas pela
assessoria de imprensa do MEC na sexta-feira, não seriam “autorizadas,
por motivo de segurança, imagens internas dos locais de prova”. Ainda
alegando motivos de segurança, a assessoria de imprensa não divulgou os
locais com maior número de inscritos para o UOL, como havia feito em
anos anteriores.
No ano passado, um repórter um
repórter do Jornal do Commercio de Comunicação, de Pernambuco, conseguiu
informar qual era o tema da redação de dentro de um local de prova por
meio de torpedo.
Clique aqui para ler “PiG e elite não destruíram o ENEM. 83 instituições se valem dele”.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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