sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Repórter da Globo é hostilizada na Paulista - II

Com relação ao post Repórter da Globo é hostilizada na Paulista, segue a versão do Jean:
Eu e meu amigo Bruno Bemfica estavamos quase na esquina da Av Paulista com a Rua da Consolação com o meu cartaz informando o valor pago pelo governo de SP à imprensa sem licitação, até que a jornalista da Rede Globo, parou ao meu lado para gravar uma parte da matéria falando da manifestação.
Em momento nenhum eu e meu amigo interferimos no trabalho dela, em momento nenhum, falamos com ela, apenas fomos atrás dela, onde a câmera conseguisse filmar o cartaz, ainda nos preocupamos em manter uma certa distancia justamente para não atrapalhar o trabalho da Veruska Donato.
Porém para nossa “surpresa”, o câmera (com certeza após ler o que estava escrito no cartaz) parou de gravar e a jornalista começou a dar “piti” com a gente! Falando de forma áspera para que não atrapalhássemos o trabalho dela.
Nisso eu disse que eu não estava atrapalhando ela, afinal nem tinha falado com ela, só queria fazer o meu protesto, então ela disse “Eu não sou obrigada a te filmar!” e eu respondi “E eu não sou obrigado a ter o meu dinheiro indo para o bolso da sua empresa!”.
Foi nesse momento que ela “perdeu a linha”, saiu a andando e falando que ela queria respeito, pois estava trabalhando (ela e a equipe) desde as 4 da manhã entre outras coisas que não consegui ouvir, mas dava pra ver que ela saiu resmungando algo e brigando com a gente!
Nisso, eu falei sim sobre a emissora dela, falei que eles não poderiam mostrar o meu cartaz, pois era contra os que eles (Globo) protegem e que não poderiam perder a “boquinha” do cliente preferencial e que o chefe dela (Ali Kamel) com certeza não iria gostar dela ter deixado filmar um cartaz daquele.
Ela foi para a Rua da Consolação e eu continuei na Paulista mostrando meu cartaz para os que passavam. Alguns minutos depois ela passou por nós de novo e foi gravar em outro lugar certificando-se que estava longe de nós!
Jean Fabio Bussaglia
Comentário: Quando o repórter sai da redação com uma tese pronta no "aquário", fica difícil ouvir a voz do povo. E outra, se ela simplesmente tivesse filmado o cartaz do Jean e informado os chefes que precisou fazer isso, para evitar problemas para ela e sua equipe, duvido que seria retaliada. Afinal, estava numa manifestação pública onde - em tese - o público se manifesta (contra ou a favor). Simples assim.

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