Uma fonte deste blog
na TV Globo, do Rio, informa que não está nada amistosa a relação da emissora
dos Marinhos com a revista Veja.
O estranhamento de
Veja e Globo tem a ver com a artilharia pesada do semanário contra o ministro do
Esporte, Orlando Silva, e o PCdoB.
A produção do Jornal
Nacional pediu ontem o áudio que Veja recebeu do ex-policial João Dias Ferreira,
no qual dialoga com dois assessores do Ministério do Esporte, mas a revista se
recusou a fornecer a matéria-prima ao parceiro de PIG (Partido da Imprensa
Golpista).
O blog foi atrás e
descobriu que Veja não possui diálogos que comprometem o ministro ou os
assessores acusados por ela. Pelo contrário. É o policial Dias quem se complica
ainda mais. O “herói” da revista já esteve preso por desvio de recursos da pasta
e é suspeito de assassinato.
Na fita que está em
poder de Veja, o acusador ameaça com um revólver os assessores do Ministério.
Por isso a revista não publicou diálogos na reporcagem desta
semana.
Como norma padrão, o
Jornal Nacional sempre dava destaque às estripulias de Veja com a condição de
exclusividade nas “provas” materiais adquiridas. Pela primeira vez a revista não
cumpriu o acordo e isso deixou a Globo com muito mau humor.
A direção TV Globo,
segundo a mesma fonte, teme que a emissora tenha sido arrastada numa guerra que
poderá custar-lhe o pouco de credibilidade (e os pontinhos no Ibope) que
tem.
Se a Globo quer saber
do áudio secretos de Veja, imagine os comunistas…
O ministro Orlando
Silva está rindo à toa da trapalhada. Ele fez a sua parte ao pedir para ser
investigado, abrir sigilos bancários e telefônicos, enfim, depor no Congresso
Nacional.
O diabo é que a
revista Veja se recusa a fazer a parte dela que é bem mais simples: mostrar o
áudio coletado clandestinamente pelo policial João Dias.
Do e-mail enviado por Beatrice.Lista.
Um comentário:
Antes já havia outras sem prova. Lembre-se do grampo sem áudio da conversa de um senador com o presidente do Supremo que nunca apareceu.
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