Colunistas do PIG (*), sem ter o que criticar, criticaram a viagem da Presidenta Dilma à Bulgária, chamando de viagem "sentimental", como se fosse a turismo visitar parentes, sem função de estado.
Nada mais ridículo. Só o fato da Bulgária ser um país com voto na ONU, na OMC, na União Européia, e em vários outros fóruns multilaterais, já justifica esforços diplomáticos do Brasil em estreitar laços.
Ambos os países podem estreitar sua atuação nestes fóruns, defendendo os interesses comuns, contra pressões dos países mais ricos.
Além disso, os "jornalistas" argumentam que as relações comerciais com Bulgária são pequenas, para nossa Presidenta dizer querer expandir nossa presença!
Ué, os "jornalistas" queriam o quê? Que a presidenta quisesse expandir em mercados saturados?
Qualquer vendedor sabe que um bom caminho para expandir suas vendas é procurar novos mercados ainda pouco desbravados. Para o Brasil, é o caso de países do leste Europeu, como a Bulgária.
Também é infeliz dizer que o país é "atrasado". Tem alto IDH, quase 100% de alfabetização, sofreu crises, mas teve períodos de crescimento econômico vigoroso nos últimos anos. O FMI prevê um crescimento de 3% este ano, o que é muito para a realidade da Europa.
Junto com a Presidenta, viajaram uma comitiva de empresários, e durante a vista ocorreu o Fórum Empresarial Brasil-Bulgária, para desenvolver oportunidades econômicas para ambos os países. Acordos de cooperação técnicos e comerciais foram assinados.
Por fim, seria bom os jornalões e TV obrigarem seus "jornalistas" a consultarem um atlas, antes de escrever asneiras.
Além dos números da economia já citados, caso se dessem ao trabalho de olhar o mapa da Europa, veriam que a Bulgária está ao lado da Turquia. Nada mais natural do que o Itamaraty marcar a visita aos dois países, nesta mesma viagem em missão diplomática e comercial, uma vez que ela acontece 9 meses depois do primeiro-ministro da Bulgária convidar Dilma a visitar o país, durante a posse da Presidenta.
Uma vez na Bulgária, nada mais natural do que visitar a cidade natal de seu pai, onde a própria população se orgulha de Dilma ser descendente. A "viagem sentimental" também estreita relações humanas, culturais, leva a mensagem brasileira de tolerância, e tudo isso também cria sinergia entre os países.
Se Barack Obama viajasse ao Quênia e fizesse uma breve visita a cidade natal de seu pai, será que os tolos do PIG estariam criticando?
(*) Partido da Imprensa Golpista
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