Romance
“O vício do amor”, de Mario Sabino, aborda as desventuras amorosas de
um escritor que se compara a mulheres do meretrício; um alerta aos
leitores se faz necessário: é ficção, não confundam com a realidade
“Escritores
são como putas – e seus cachês para o serviço, portanto, não devem ir
além do justo para a profissão. Há as mais caras (não muitas) e as mais
baratas (um monte delas). Eu sou uma puta bem barata.”
É
assim que o protagonista do romance “O Vício do Amor”, de Mario Sabino,
se descreve, em primeira pessoa, nas linhas iniciais do romance. Não se
trata de autobiografia. É uma obra de ficção.
No
livro, cujo primeiro capítulo está disponível no site
www.mariosabino.com.br, o protagonista revela de cara suas desventuras.
Suas duas ex-mulheres o abandonaram para chupar judeus. “Não tenho nada
contra judeus, além do fato de não gostar que mulheres minhas os
chupem”. Revelando-se incapaz de satisfazer suas mulheres, o
protagonista começa a discorrer sobre a obra do filósofo alemão
Schopenhauer.
E é só esse trecho
que foi disponibilizado no site do ex-redator-chefe de Veja, demitido na
tarde da quinta-feira. Os leitores agradecem.
No Brasil 247
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