Do Blog DoLaDoDeLá - 25/05/2012
Marco Aurélio Mello
Em agosto do ano passado o país passou pela "crise" do Ministério do Turismo.
Uma operação da Polícia Federal apelidada de Voucher desmontou um esquema de corrupção que envolvia peemedebistas e uma ONG.
O dinheiro foi repassado, mas não chegou ao destino.
A ação desencadeou um mal estar entre a base e o Governo.
No dia 11 de agosto o Jornal Nacional lançou mão de um grampo que serve apenas para ilustrar como as empresas de fachada eram arregimentadas pelo esquema.
Stanley Burburinho me pergunta se teria sido este o grampo sobre o qual Dadá se refere, nas conversas que vieram à tona na Operação Monte Carlo?
Seria Dadá, a serviço de Cachoeira, parceiro da TV Globo para ilustrar reportagens do JN? Será que os colegas Vladimir Netto e Ari Peixoto poderiam ajudar a CPMI a elucidar este caso? Talvez a Silvia Faria, diretora de jornalismo de Brasília à época. Ou, quem sabe, o Bonner, editor-chefe do telejornal. Ou melhor, o Ali Kamel e os Marinhos? Com a palavra os deputados da CPMI.
Para ver a reportagem com o grampo que pode ser o Dadá basta ir aqui, enquanto ela ficar no ar, porque depois dessa tenho dúvidas se será fácil acessá-la. De qualquer forma segue um html que pode facilitar um "cache" no futuro. (( http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/08/mp-investiga-fraude-em-outros-dois-convenios-do-ministerio-do-turismo.html ))
Burburinho informa: Aqui tem outra. (( http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/08/libertada-metade-dos-presos-na-operacao-da-pf-no-turismo.html )) Repare na última nota que a Fátima lê, em que diz que, segundo os advogados de Frederico da Costa, a gravação não faz parte da investigação.
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