Intenção é impedir que Roberto Civita, dono da revista Veja, seja blindado e não compareça à CPI do Cachoeira. São inúmeros os indícios que apontam o envolvimento da publicação da Abril com o bicheiro contravetor.
A revista VEJA de Roberto Civita entrou para as páginas policiais.
Ontem em horário nobre a TV Record dedicou 15 minutos de seu programa
“Domingo Espetacular” para denunciar a relação de Veja com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.
Com exceção da TV Record há um silêncio absoluto na “grande imprensa” sobre esse assunto. O caso é equiparado ao escândalo Murdoch na Inglaterra e coloca em pauta na sociedade a necessidade de um novo marco regulatório para as comunicações.
Os documentos a que o Domingo Espetacular teve acesso com
exclusividade trazem provas de que as informações trocadas entre
Cachoeira e o diretor da Veja resultaram ao menos em cinco capas da
revista de maior circulação do País (confira aqui).
As gravações registram ainda que a influência da revista esbarra em
outras esferas do poder, como na pressão para demissão da cúpula do
Ministério dos Transportes, que havia se desentendido com um dos aliados
do contraventor, a construtora Delta. Por meio do que Cachoeira passava para ser publicado na Veja, vários funcionários do ministério foram afastados.
Ismael Cardoso, diretor de comunicação da UJS, ressalta que “o ato
não tem por finalidade a cassação de nenhum veículo de informação, mas,
que estes veículos devam ser tratados como suspeitos e convocados para
depor na CPI do caso Carlinhos Cachoeira, precisamos denunciar a
sociedade o banditismo que se instalou nos meios de comunicação”
Para Altamiro Borges, presidente do instituto Barão de Itararé “a
revista instalou um verdadeiro vale tudo, se utilizando de práticas
criminosas – desde escutas ilegais à complacência com o crime organizado
– , o caso é muito parecido com o que ocorre na Inglaterra, com Ruperth
Murdoch, denunciado por crimes parecidos com os que a revista Veja
cometeu, precisamos denunciar”.
Em defesa da liberdade de expressão e contra a postura criminosa da
Revista VEJA, o ato da UJS ocorre nesta terça-feira, às 15 horas, em
frente ao prédio da editora Abril.
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