Carta O
Berro.........................................................repassem
Camarada e Amig@s
segue meu texto publicado no Brasil de Fato que começou a circular ontem.
Putabraço,
Alipio Freire
O denominador comum de todas essas manifestações reside no Terror de Estado
implantado pelo capital desde o golpe de 64, e do qual, o novo Estado de Direito
herdou (e até aperfeiçoou) as diretrizes centrais.
Se é isto, cabe aos diversos movimentos contra a Ordem do Terror que se impõe à classe trabalhadora e ao povo, pensar uma forma conjunta de estabelecer – guardadas a independência e a autonomia de cada movimento – estratégia e políticas comuns, capazes de nos fazer avançar no aprofundamento da democracia hoje vigente.
segue meu texto publicado no Brasil de Fato que começou a circular ontem.
Putabraço,
Alipio Freire
ARTIGO
Pelo fim do Terror de Estado
Brasil de Fato
13.05.2012
Alipio Freire (*)
A última semana
foi pródiga no que diz respeito aos Direitos Humanos no Brasil.
Em 7 de maio,
foram expedidos mandados de prisão contra o coronel Mário Colares Pantoja e o
major José Maria Pereira de Oliveira, responsáveis pelo Massacre de Eldorado do
Carajás (PA-1996), quando 19 trabalhadores rurais sem terra (MST) foram
assassinados pela PM.
Na sexta-feira
(11.05), a presidenta Dilma Rousseff anunciou os nomes dos integrantes da
Comissão Nacional da Verdade – CNV.
No sábado
(12.05), completaram-se seis anos dos Crimes de Maio, quando o consórcio
PM-Crime organizado, em uma semana, assassinou cerca de 600 pessoas nos bairros
populares e periferias da Grande São Paulo. Como parte da luta pelo
esclarecimento dos crimes e punição dos responsáveis, o movimento Mães de Maio
realizou um ato público em Santos.
Paralelamente,
seguia a polêmica sobre a publicação do livro “Memórias de uma guerra suja”, dos
jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, a partir de entrevista com o hoje
pastor evangélico Cláudio Guerra, ex-delegado do Deops capixaba, e “um dos
policiais mais poderosos dos anos 70 e 80”, sobre crimes perpetrados por ele e
outros agentes do Estado, a serviço dos sucessivos governos da ditadura do
pós-64.
A semana se
encerrou com escraches-esculachos, promovidos por um conjunto de coletivos de
jovens que se apresentam sob a rubrica geral de Levante Popular da Juventude –
por sinal, o mais adequado e conseqüente movimento surgido nos últimos
meses.
Se é isto, cabe aos diversos movimentos contra a Ordem do Terror que se impõe à classe trabalhadora e ao povo, pensar uma forma conjunta de estabelecer – guardadas a independência e a autonomia de cada movimento – estratégia e políticas comuns, capazes de nos fazer avançar no aprofundamento da democracia hoje vigente.
(*) Alipio
Freire,
jornalista e
escritor, integra o Conselho Editorial do Brasil de Fato, e faz parte da
Diretoria do Núcleo de Preservação da Memória Política.
Do e-mail recebido de Vanderley - Revista Carta O Berro.
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