Sagaz leitor, perspicaz leitora, digamos João/Joana, se seu nome surgisse no rol da Operação Monte Carlo da Polícia Federal como tendo trocado 200 ligações com o "empresário do ramo de jogos" Carlinhos Cachoeira, você guardaria silêncio e se sujeitaria a ter o nome exposto à execração pública, ou viria a público negar a possibilidade das ligações?
Pois o diretor da Veja em Brasília Policarpo, o Discreto, Junior se mantém calado, desde que o nome dele surgiu com os primeiros vazamentos.
Sabemos o que pensam dele o bicheiro Carlinhos Cachoeira e os demais "repórteres investigativos" da Veja (Jairo, Dadá) que estão na Papuda; a blogosfera; Merval, o Imortal, Pereira; Globo e Folha; e, é claro, o Chacrinha do esgoto. Mas, Poli, ou PJ, Caneta, ou Junior, até Policarpio, como era plurichamado pela quadrilha, até o momento não pronunciou uma única palavra.
Já há quem diga que não foram duzentas mas apenas duas as ligações. Mas devem ter sido intensas, dessas ligações que mudam a vida de uma pessoa para sempre, tipo o encontro do Caneta com o Pequeno Príncipe Cachoeira, pois renderam cinco reportagens na mais vendida do Brasil...
Mas, por que, Policarpo, o Discreto, Junior, tu te calas e deixas tua defesa nas palavras dos outros?
A pergunta não é retórica, e este blog está aberto a suas considerações, como já esteve para Ali Kamel e Fernando Collor, anteriormente, que tiveram seus argumentos publicados por aqui.
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