Mais uma: Russomano é acusado de fraude eleitoral em ação aceita pelo STF
Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Ele teria falsificado seu domicílio
eleitoral para concorrer à prefeitura de Santo André em 2000; primeiro
depoimento marcado para 29 de janeiro de 2013
O
voto em Celso Russomano parece cristalizado, ao redor de 30% das
intenções na cidade de São Paulo, mas ele não terá trégua daqui até 7
de outubro, data do primeiro turno. Já foi acusado de usar o mandato
para favorecer a empresa de refrigerantes Dolly numa guerra comercial
contra a Coca-Cola, de usar verbas de gabinete para contratar uma
funcionária pessoal – crime de peculato, semelhante ao de João Paulo
Cunha – e de ser um mero instrumento do bispo Edir Macedo, na política.
Neste domingo, Russomano é alvo de nova acusação, publicada no jornal Estado de S. Paulo:
a de ter cometido fraude eleitoral em 2000, quando concorreu à
prefeitura de Santo André, na Grande São Paulo. Naquele ano, para ser
candidato a prefeito, ele necessitava comprovar seu domicílio eleitoral
na cidade. Russomano apresentou a conta de luz de um imóvel. Ocorre
que o consumo foi zero, durante vários meses. “Nâo é possível que
alguém more num apartamento e não haja consumo de energia elétrica para
banho, iluminação, funcionamento de aparelhos”, disse o juiz eleitoral
José Luiz de Araújo.
Por
isso mesmo, Russomano é reu, desde junho, numa ação aceita pelo
Supremo Tribunal Federal. Seu depoimento à Justiça está marcado para 29
de janeiro de 2013 – ou seja, um mês após a eventual posse como
prefeito de São Paulo.
No 247
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