“Frase é do governador Geraldo Alckmin, em
justificativa à açáo da Polícia Militar que, na noite de ontem, cercou, matou e
prendeu suspeitos de pertencerem ao PCC; em sítio de Várzea Paulista, ele
promoviam um tribunal do crime para justiçar acusado de estupro; segundo a PM,
suspeitos morreram porque reagiram; os 40 policiais que participaram da ação
saíram ilesos
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
justificou hoje a ação de policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar
(Rota) que deixou mortos oito acusados de ligação com o Primeiro Comando da
Capital (PCC) no fim da tarde desta terça-feira. "Quem não reagiu está
vivo", disse Alckmin, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. "Você tem num carro quatro: dois
morreram, dois estão vivos, se entregaram", afirmou o governador, ao ser
questionado sobre o alto número de mortos ao final da ação.
A operação buscava, numa chácara em Várzea Paulista
(SP), um chamado "tribunal do crime", composto supostamente por
membros do PCC e que julgava um homem acusado de estupro, que também morreu. De
acordo com a versão da Polícia Militar, todos os que morreram foi porque
reagiram. Dos 40 policiais que participaram da operação, nenhum saiu ferido.
Alckmin também defendeu a Rota para o tipo
de operação ocorrida ontem. "Está claro nesse episódio que nós tínhamos um
grande número de criminosos, com armamento extremamente pesado, participantes
de uma facção criminosa e que a polícia surpreendeu todos eles", disse. "Sempre
que você tem casos de muito armamento, vários criminosos, organização
criminosa, a Rota é mais preparada pra isso. Então, ela é chamada".
Alckmin acrescentou que nesses casos de ações policiais envolvendo mortes,
sempre há investigações.
O comandante-geral da PM, coronel Roberval
França, também aprovou a ação da Rota. "Todos os indicativos atestam uma
ação legítima", disse. França afirmou que a polícia recebeu a denúncia
sobre o "tribuna do crime" por telefone, no meio da tarde deta terça-feira.
Segundo ele, seis homens mortos já foram identificados como criminosos, mas
ainda não tinha a informação se viaturas da PM haviam levado marcas de tiros.”
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