Enquanto
prefeitura rejeita as boas ideias,
população pobre
sofre com sucessão
de incêndios em
favelas de SP
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“Gilberto Kassab teve a chance de reativar
o projeto, de baixo custo e testado na gestão de Marta Suplicy, mas preferiu
editar um decreto para um programa que não recebeu recursos até hoje
Sarah Fernandes, Rede Brasil Atual
Um projeto implantado durante a gestão da
Marta Suplicy (PT) na cidade de São Paulo conseguiu, nos seus dois anos de
atividade, controlar todos os focos de fogo em favelas antes que se tornassem
grandes incêndios. A ideia se mostrou tão eficiente como simples: equipar
algumas casas com extintores e treinar moradores para acabar com as chamas
antes que se propagassem para moradias vizinhas. Apesar do custo reduzido e do
sucesso nas ações, ele foi extinto por José Serra (PSDB) em 2005, quando
assumiu a prefeitura. Sucessor do tucano, Gilberto Kassab (PSD) teve a chance
de reativar o trabalho depois que um projeto de lei foi aprovado pela Câmara
Municipal em 2009, mas não tocou a ideia adiante.
“O problema dos incêndios em favelas já foi solucionado. É só a prefeitura querer continuar o que já deu certo”, afirma o técnico do laboratório de segurança ao fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Jose Carlos Tomina, que foi responsável pela metodologia do chamado Programa de Segurança Contra Incêndio, implantado em parceira com a prefeitura e com empresas de equipamentos de proteção contra fogo.
O projeto foi implantado nas favelas Vila Dalva, na zona oeste, Maria Cursi, na zona leste, Jardim Jaqueline, na zona oeste, Cabuçu, na zona norte, Viela da Paz, na zona sul e o Cortiço da Rua Sólon, no centro. Em cada uma, 50 moradores foram treinados para atuarem como brigadistas e cada um deles recebeu dois extintores de incêndio polivalentes, capazes de apagar fogo de qualquer natureza.
“Os bombeiros são muito importantes, mas quando eles chegam o fogo já destruiu muito. Os brigadistas impedem que o fogo se espalhe por já estarem na comunidade e agirem rapidamente”, conta Tomina. Segundo ele, os brigadistas apagaram mais de 100 incêndios e conseguiram controlar todas as ocorrências antes que tomassem grandes proporções. “É muito barato. Precisamos apenas do equipamento de segurança para os brigadistas e dos extintores. Isso é muito menos frente os gastos que se tem para atender os desabrigados de grandes incêndios”.
“O problema dos incêndios em favelas já foi solucionado. É só a prefeitura querer continuar o que já deu certo”, afirma o técnico do laboratório de segurança ao fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Jose Carlos Tomina, que foi responsável pela metodologia do chamado Programa de Segurança Contra Incêndio, implantado em parceira com a prefeitura e com empresas de equipamentos de proteção contra fogo.
O projeto foi implantado nas favelas Vila Dalva, na zona oeste, Maria Cursi, na zona leste, Jardim Jaqueline, na zona oeste, Cabuçu, na zona norte, Viela da Paz, na zona sul e o Cortiço da Rua Sólon, no centro. Em cada uma, 50 moradores foram treinados para atuarem como brigadistas e cada um deles recebeu dois extintores de incêndio polivalentes, capazes de apagar fogo de qualquer natureza.
“Os bombeiros são muito importantes, mas quando eles chegam o fogo já destruiu muito. Os brigadistas impedem que o fogo se espalhe por já estarem na comunidade e agirem rapidamente”, conta Tomina. Segundo ele, os brigadistas apagaram mais de 100 incêndios e conseguiram controlar todas as ocorrências antes que tomassem grandes proporções. “É muito barato. Precisamos apenas do equipamento de segurança para os brigadistas e dos extintores. Isso é muito menos frente os gastos que se tem para atender os desabrigados de grandes incêndios”.
Foto: ©Folhapress/Arquivo
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