Do Brasil 247 - 24 de Outubro de 2012 às 07:13
Ministro que substituirá Ayres Britto será indicado de forma “fulminante” pelo Palácio do Planalto; uma de suas missões será colocar em julgamento o esquema comandado pelo ex-governador Eduardo Azeredo, na tentativa frustrada de reeleição, em 1998
247 – A presidente Dilma Rousseff tem pressa. E vai indicar de
forma “fulminante” o ministro do Supremo Tribunal Federal que
substituirá Carlos Ayres Britto, cuja saída está prevista para novembro.
Uma das missões do novo juiz da suprema corte será relatar o mensalão
mineiro, colocado em prática em 1998, quando Eduardo Azeredo, do PSDB,
tentou se reeleger em Minas Gerais, mas perdeu para Itamar Franco. Leia
na coluna de Monica Bergamo:
PRATO QUENTE
A presidente Dilma Rousseff já avisou a interessados: se acharam que ela foi rápida ao indicar Teori Zavascki para ser ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), na próxima oportunidade ela será "fulminante". Não quer demorar mais do que três dias para revelar o nome do escolhido.
DECISÃO SOLITÁRIA
Dilma escolherá o substituto do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro. E quer evitar os intensos lobbies que se formam em torno das indicações do Supremo.
Se puder, não consultará nem mesmo Lula.
O ÚLTIMO
A última nomeação em que Dilma se viu pressionada para o STF foi a do ministro Luiz Fux. As recomendações partiram de Antonio Palocci, Delfim Netto, João Pedro Stédile, do MST, e até de Roger Agnelli, ex-presidente da Vale. Sem contar o apoio de réus do mensalão, que viam nele um possível voto pela absolvição. Fux acabou condenando quase todos.
EM TEMPO
O próximo ministro do STF será o relator do mensalão do PSDB, conhecido também como "mensalão mineiro".
PRATO QUENTE
A presidente Dilma Rousseff já avisou a interessados: se acharam que ela foi rápida ao indicar Teori Zavascki para ser ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), na próxima oportunidade ela será "fulminante". Não quer demorar mais do que três dias para revelar o nome do escolhido.
DECISÃO SOLITÁRIA
Dilma escolherá o substituto do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposenta em novembro. E quer evitar os intensos lobbies que se formam em torno das indicações do Supremo.
Se puder, não consultará nem mesmo Lula.
O ÚLTIMO
A última nomeação em que Dilma se viu pressionada para o STF foi a do ministro Luiz Fux. As recomendações partiram de Antonio Palocci, Delfim Netto, João Pedro Stédile, do MST, e até de Roger Agnelli, ex-presidente da Vale. Sem contar o apoio de réus do mensalão, que viam nele um possível voto pela absolvição. Fux acabou condenando quase todos.
EM TEMPO
O próximo ministro do STF será o relator do mensalão do PSDB, conhecido também como "mensalão mineiro".
Nenhum comentário:
Postar um comentário