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O POVO RESOLVEU 'METER O BICO' NA HISTÓRIAFoi um domingo para não esquecer. A história rugiu, rangeu e se mexeu. Mas não na direção que o conservadorismo esperava. O que as urnas fizeram foi repor certas correlações entre a nervura social e o voto; entre o discernimento popular e o legado histórico de projetos e propostas antagônicas. Milhões de vozes e rostos anônimos falaram o que pensam e, como é natural, em escrutínios municipais marcados por peculiaridades locais, emitiram vereditos ecumênicos. Mas certas linhas se destacaram: primeiro, o PT superou o PMDB e se tornou o partido mais votado no país, com 17,3 milhões de votos; cresceu 4% sobre 2008. Seu rival, o PSDB perdeu 4%.; em segundo lugar: o PT ganhou 627 prefeituras (14% mais que em 2008) e disputa o 2º turno em seis das maiores cidades do país. Aqui, a exemplo da Venezuela, onde Chávez venceu mais uma vez (leia nesta pág),o povo 'meteu o bico' na história. E desautorizou a narrativa das 'ilações' e das pesquisas engajadas. (LEIA MAIS AQUI)
No mesmo dia em que a Venezuela reelegeu Hugo Chávez (mas não era uma “ditadura”? Curioso… A oposição lutou nas urnas, e legitimou o processo, conquistando 45% dos votos), a democracia brasileira deu demonstrações inequívocas de força e complexidade. A seguir, um balanço das eleições municipais.
A realidade contrariou as previsões (ou sera a torcida?) de colunistas da velha mídia. O PT e Lula não sofreram a derrota acachapante desejada por mervais e outros que tais. E não apenas porque Haddad foi ao segundo turno em São Paulo, com chances razoáveis de vencer Serra. O PT também manteve a força na Grande São Paulo (venceu em São Bernardo do Campo, e deve confirmar Guarulhos, Osasco e Santo André no segundo turno), avançou sobre o Vale do Paraíba (reduto de Alckmin), elegendo em primeiro turno o prefeito de São José dos Campos (cidade do emblemático despejo do Pinheirinho; entre ”Mensalão” e “Pinheirinho” o segundo parece ter pesado mais para definir a derrota tucana). O PT também surpreendeu em Campinas, levando Márcio Pochmann ao segundo turno, contra o candidato de Alckmin.
* Lula estava
morto para alguns analistas que agora gaguejam diante das evidencias do seu faro
político (leia nesta pág)**PT elege o maior número de vereadores nas capitais**
partido eleva em 22% sua representação nas câmaras de todo o Brasil** PSDB perde
13% dessa representação** PT faz a maior bancada em SP: 11 vereadores
O POVO RESOLVEU 'METER O BICO' NA HISTÓRIAFoi um domingo para não esquecer. A história rugiu, rangeu e se mexeu. Mas não na direção que o conservadorismo esperava. O que as urnas fizeram foi repor certas correlações entre a nervura social e o voto; entre o discernimento popular e o legado histórico de projetos e propostas antagônicas. Milhões de vozes e rostos anônimos falaram o que pensam e, como é natural, em escrutínios municipais marcados por peculiaridades locais, emitiram vereditos ecumênicos. Mas certas linhas se destacaram: primeiro, o PT superou o PMDB e se tornou o partido mais votado no país, com 17,3 milhões de votos; cresceu 4% sobre 2008. Seu rival, o PSDB perdeu 4%.; em segundo lugar: o PT ganhou 627 prefeituras (14% mais que em 2008) e disputa o 2º turno em seis das maiores cidades do país. Aqui, a exemplo da Venezuela, onde Chávez venceu mais uma vez (leia nesta pág),o povo 'meteu o bico' na história. E desautorizou a narrativa das 'ilações' e das pesquisas engajadas. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 2ª feira/08/10/2012)
Leia abaixo também: Balanço de 2012: cadê a
derrota do PT? por Rodrigo Vianna
Notícias
08/10/12 - 09h8
Eleições 2012: PT cresce e vence em 624 prefeituras em todo o País
Partido disputa ainda 22 cidades, entre capitais e municípios que tem o segundo turno
Um dia após a eleição municipal em todo o País, a Secretaria Nacional de Organização do PT divulgou um balanço com o resumo da situação eleitoral do Partido. Até o momento, o PT conquistou um total de 624 prefeituras e mantem o crescimento constante desde 1982, quando disputou as eleições municipais pela primeira vez.
Em relação a 2008, o PT aumentou em 12% o número de
prefeituras e há ainda 22 candidatos petistas que irão disputar o segundo turno
em capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores. O Partido ganhou 13
prefeituras no universo que compreende as cidades com mais de 150 mil
eleitores.
Segundo o levantamento da SORG, mais da metade dos prefeitos eleitos em 2008 que concorriam à reeleição conseguiram um novo mandato. O PT reelegeu 154 dos 285 atuais prefeitos, ou seja 54% do total.
O PT dobrou o número de prefeituras no estado do Ceará e Minas Gerais continua como o estado com o maior número de prefeituras, com 114 prefeitos petistas eleitos. E na Bahia, o PT passou de 66 para 92 prefeituras.
Eleições MunicipaisSegundo o levantamento da SORG, mais da metade dos prefeitos eleitos em 2008 que concorriam à reeleição conseguiram um novo mandato. O PT reelegeu 154 dos 285 atuais prefeitos, ou seja 54% do total.
O PT dobrou o número de prefeituras no estado do Ceará e Minas Gerais continua como o estado com o maior número de prefeituras, com 114 prefeitos petistas eleitos. E na Bahia, o PT passou de 66 para 92 prefeituras.
Balanço de 2012: cadê a derrota do PT?
publicada segunda-feira, 08/10/2012 às 11:12 e atualizada segunda-feira, 08/10/2012 às 11:45
por Rodrigo
Vianna
No mesmo dia em que a Venezuela reelegeu Hugo Chávez (mas não era uma “ditadura”? Curioso… A oposição lutou nas urnas, e legitimou o processo, conquistando 45% dos votos), a democracia brasileira deu demonstrações inequívocas de força e complexidade. A seguir, um balanço das eleições municipais.
A realidade contrariou as previsões (ou sera a torcida?) de colunistas da velha mídia. O PT e Lula não sofreram a derrota acachapante desejada por mervais e outros que tais. E não apenas porque Haddad foi ao segundo turno em São Paulo, com chances razoáveis de vencer Serra. O PT também manteve a força na Grande São Paulo (venceu em São Bernardo do Campo, e deve confirmar Guarulhos, Osasco e Santo André no segundo turno), avançou sobre o Vale do Paraíba (reduto de Alckmin), elegendo em primeiro turno o prefeito de São José dos Campos (cidade do emblemático despejo do Pinheirinho; entre ”Mensalão” e “Pinheirinho” o segundo parece ter pesado mais para definir a derrota tucana). O PT também surpreendeu em Campinas, levando Márcio Pochmann ao segundo turno, contra o candidato de Alckmin.
O tucanato paulista (ainda forte no interior e nos bairros
centrais da capital) terá que suar para manter o controle do Estado em
2014; talvez, não tenha energia para mais uma disputa
nacional.
O PT também se fortaleceu em Minas, apesar da derrota para
Aécio/Lacerda em BH. O partido de Lula consquistou importantes cidades
mineiras, como Uberlândia, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Ipatinga, e vai
disputar o segundo turno em Juiz de Fora. Na cidade operária de Contagem, a
derrota de Aécio foi mais dolorida: PCdoB e PT disputarão segundo turno,
deixando os tucanos de fora. O que isso tudo significa? Aécio sem dúvida
colheu uma vitória pessoal sobre Dilma e Lula com a eleição de Lacerda (PSB).
Mas a força do mineiro é relativa – ainda que respeitável.
Voltemos agora o olhar para o quadro nacional. Se o PT não colheu a
derrota acachapante que certos colunistas (cada vez mais desmoralizados
pelos fatos) previam, também não saiu excessivamente
fortalecido. E por isso falo que a democracia brasileira mostrou
maturidade.
Outro fato salta aos olhos: onde o PT e o núcleo duro do lulismo fracassaram, não foi a velha oposição que avançou. Não. No Brasil, desenha-se cada vez com mais força o nascimento de uma “terceira força” - ainda disforme, incompleta e que talvez não tenha peso para derrotar o lulismo já em 2014. O PSB de Eduardo Campos é a face mais evidente dessa “nova oposição” que pode brotar de dentro do governismo.
Leia a matéria completa »
Outro fato salta aos olhos: onde o PT e o núcleo duro do lulismo fracassaram, não foi a velha oposição que avançou. Não. No Brasil, desenha-se cada vez com mais força o nascimento de uma “terceira força” - ainda disforme, incompleta e que talvez não tenha peso para derrotar o lulismo já em 2014. O PSB de Eduardo Campos é a face mais evidente dessa “nova oposição” que pode brotar de dentro do governismo.
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