O presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa,
negou nesta sexta-feira (21) o pedido da PGR (Procuradoria Geral da
República) que pedia a prisão imediata dos condenados no julgamento,
concluído na última segunda-feira (17).
Dos 25 réus condenados, ao menos 11 devem cumprir parte da pena em
regime fechado -- eram 13, mas o ministro Marco Aurélio Mello mudou seu
voto na semana passada e dois condenados devem ter a pena diminuída.
Entre eles, está José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e homem forte do
primeiro governo Lula.
Gurgel poderia ter feito o pedido em plenário enquanto o julgamento
estava em curso, o que permitiria que a decisão fosse tomada de forma
colegiada. No entanto, o procurador-geral optou por aproveitar uma
decisão monocrática de Barbosa, que além de relator do processo é o
ministro de plantão durante o recesso forense iniciado ontem (20).
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