Sou,
sempre fui, e até que surjam argumentos muito consistentes, continuarei
sendo, contra a adoção do horário de verão. A "economia" que o
Ministério de Energia e o ONS buscam alcançar com a medida, pode e
deveria ser conseguida de outras formas, como o remanejamento do horário
de início e fim de certas atividades da indústria e do comércio e de
uma campanha contínua para racionalizar o uso e evitar desperdício de
energia.
O
outro argumento, o de que as pessoas podem 'passear na praia' após o
fim do seu expediente de trabalho, nem vou levar em conta, pois, me
preocupo é com a massa que acorda as 3 horas da manhã para trabalhar e
enfrentar os trens da SUPERVIA,
que por sinal, um deles perdeu a 'roda' na tarde de ontem perto da
Estação Ferroviária de Engenho de Dentro. Faltou pouco para um desastre
de grandes proporções.
Horário de verão termina à meia-noite de hoje, relógios devem ser atrasados em uma hora
16/02/2013 - 11h18
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O horário de verão, que começou no dia 21 de outubro do
ano passado, termina amanhã (17), quando os relógios devem ser atrasados
em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Tocantins.
Segundo o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo
Nonato Delgado Rodrigues, os impactos do fim do horário de verão sobre a
saúde da população são menores do que quando ele começa. O corpo
deve se habituar à mudança gradualmente e, no período de adaptação, que
deve durar em torno de uma semana, as pessoas tenderão a acordar mais
cedo e vão sentir sono mais cedo à noite. “O ideal seria aos poucos
fazer com que o sono fosse atrasado, de forma que a pessoa acordasse um
pouquinho mais tarde”.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), neste
ano o horário de verão gerou uma economia de 4,5% no período de pico
(entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. A mudança é
adotada todos os anos no país para aproveitar melhor a luminosidade do
dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de
pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais
cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.
Para o neurologista, o horário de verão
é um atentado à saúde das pessoas. “Perder uma hora de sono pode
parecer pouco, mas o cérebro sente muito mais do que podemos imaginar,
não só em termos de cansaço, mas também na alteração na produção
hormonal e na fragmentação do sono”, aponta. Se o débito de sono for
muito acumulado, as pessoas podem correr riscos, principalmente na hora
de exercer atividades que necessitem de vigília, como dirigir ou operar
máquinas.
O horário de verão começa sempre no terceiro domingo do mês de
outubro e encerra no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Edição: Fernando Fraga
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