Do barulho. Fux,
Fischer e Mello, especialistas em nepotismo. Fotos: Fellipe Sampaio/ SCO/ STF,
Renato Araújo/ ABr e Nelson Jr./ SCO/ STF
|
Mauricio Dias, CartaCapital
“O esforço do Supremo Tribunal Federal para
impor à Câmara dos Deputados a decisão final sobre a cassação dos parlamentares
condenados na Ação 470, o chamado “mensalão” petista, é a causa mais aguda e
temerária daquilo que os acadêmicos costumam chamar de “judicialização da
política”.
Se essa questão gerou uma crise
institucional entre o Judiciário e o Legislativo, contida e ainda não
resolvida, ela promove também um avanço da intromissão pessoal dos magistrados
em causas menores em outras instituições, em iniciativas controvertidas, para dizer
o mínimo, como a que é patrocinada agora por Luiz Fux.
O peso da toga de ministro do STF causou
grande constrangimento na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio de
Janeiro, para onde ele telefonou e falou com os atuais e com os ex-dirigentes
da entidade. Pediu a inclusão do nome da filha dele, Marianna, uma jovem
advogada de 31 anos, na lista a ser feita pela OAB para preencher vaga de
desembargador, no Tribunal de Justiça do Estado, pelo Quinto Constitucional da
advocacia.
A
vaga será aberta
em julho. O
ministro, no entanto, trabalha desde já. Parece repetir, em nome da filha, o
padrão usado em benefício próprio quando buscou a vaga no STF: a conquista a
qualquer preço.”
Artigo Completo, ::AQUI::
Nenhum comentário:
Postar um comentário