Em 1989 o megaespeculador Naji Nahas quebrou a Bolsa do Rio especulando
com ações, principalmente da Petrobras. Hoje o noticiário e certos
senadores da oposição fazem o jogo de especuladores ao espalharem boatos
contra a Petrobras, cuja difamação provoca queda momentânea nas ações,
sem que haja fundamentos econômicos para isso nos números da empresa.
Aí, já viu, né. Quando os preços estão lá embaixo, espertalhões compram
ações da empresa baratinho na Bolsa, e basta vir o aumento do diesel
(que já era esperado) para as ações dispararem de novo (na verdade
voltando gradativamente aos patamares normais), gerando lucros
fabulosos.
O caso leva a perguntar até que ponto os jornalões e TVs que espalham o
alarmismo, que derruba as cotações, estão sendo "ingênuos" ou
participam na partilha do butim.
O atrapalhado senador Aécio Neves (PSDB-MG) resolveu caprichar mais
neste jogo sofisticado de bilionários. Anunciou há poucos dias que
lançará um "dossiê" contra a empresa, mesmo "pagando o mico" de ter
perdido o momento, pois as críticas já se esvaziaram com a subida das
ações.
Mas resta saber por quem foi preparado esse "dossiê".
Aécio teria recorrido a Naji Nahas como consultor?
Ou recorreu aos mesmos de sempre, aquele pessoal da Privataria Tucana,
que detonava a Petrobras no governo FHC para vendê-la, inclusive mudando
o nome para Petrobrax.
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