segunda-feira, 4 de março de 2013

Dilma e os “mercadores do pessimismo”


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Por Altamiro Borges
A presidenta Dilma Rousseff parece que resolveu abandonar o seu perfil tecnocrático e enfrentar a luta de ideias na sociedade. Durante a convenção nacional do PMDB, neste sábado, ela voltou a criticar os setores que torcem pelo “quanto pior, melhor”, no caos da economia, por motivos políticos e eleitoreiros. “Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder, como perderam quando previram o racionamento de energia. Mais uma vez, os que apostam todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar”, atacou.
Ela não deu nome aos bois, mas muita gente deve ter vestido a carapuça. Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, é hoje um dos principais agourentos do país. Em artigos e discursos, ele insiste em afirmar que o Brasil caminha para o colapso. Parece com saudade do triste reinado de FHC, quando o país quase quebrou e ficou duas vezes de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional (FMI). Embriagado pelo sonho presidencial, ele assumiu o figurino de oposicionista hidrófobo e parece apostar no fracasso do país.
A mensagem da presidenta também deve ter incomodado vários “calunistas” da mídia tupiniquim, como a urubóloga Miriam Leitão. A jornalista da famiglia Marinho foi uma das mais taxativas ao afirmar que o país caminhava para o racionamento de energia elétrica. Hoje, ela nem toca mais no tal “apagão” e também não fez qualquer autocrítica de suas “notícias” catastrofistas. No mesmo dia do discurso de Dilma, ela escreveu no jornal O Globo que “o magérrimo PIB de 0,9% representa um fracasso maior do que parece”.
Para ela, “fracassam todas as medidas de estímulo” adotadas pelo governo. Ela até prevê uma pequena melhora da economia neste ano, mas alfineta: “Um ano melhor do que o desastre de 2012 é fácil. Difícil é iniciar uma nova etapa de crescimento sustentado, o que o governo só poderá conseguir se deixar de lado a obsessão desta campanha eleitoral extemporânea e realmente governar com os olhos nos fundamentos da economia”. Ela é uma autêntica “mercadora do pessimismo”. Não se sabe a serviço de quem e do que!

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