Do Blog do Cadu - sábado, 9 de março de 2013
A cesta
básica está livre de impostos federais. Foi o que anunciou a
presidente Dilma em cadeia nacional de rádio e TV no dia 08 de
março, Dia Internacional da Mulher. Esta medida que aumenta a
qualidade de vida, principalmente dos mais pobres, soma-se à redução
da taxa de luz, a redução dos juros a níveis civilizados e a
destinação em 100% dos royalties do petróleo para a educação.
Agora
junte tudo isso à política de valorização do salário mínimo –
maior conquista dos trabalhadores brasileiros – existente no país
há alguns anos e a nossa condição de pleno emprego. O Brasil,
mesmo com inúmeras dificuldade e campanha dos agourentos de plantão,
está um país mais justo para seu povo.
Também
foram redefinidos os componentes que compõe a cesta básica. Agora
fazem parte dela as carnes bovinas, suína, aves e peixes; o velho
arroz com feijão, ovos, leite integral, café, açúcar, farinhas,
pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e
pasta de dentes. E mais uma vez o PSDB esperneia afirmando que a
ideia era dele. Já repararam quantas ideias teve o tucanato mas
nunca pôs em prática. Logo, vão dizer que a ideia de criação do
mundo foi deles, mas deixaram para deus fazer.
O que o
PSDB fez foi onerar tudo que pôde, desde que fosse para os mais
pobres. Aumentar o lucro especulativo no Brasil e vender patrimônio
do povo a preço de banana. Pelo visto, Aécio – ou outro nome da
oposição ou base “mui amiga” – não será presidente a partir
de janeiro de 2015. depois desse anúncio qual será o factoide que
eles vão inventar?
Ao
anunciar a redução da tarifa de energia, o PSDB protocolou ação
questionando a cor da roupa de Dilma usada no anúncio. “Vermelho é
a cor do PT”, mas segundo estilistas, a cor usada por ela era “rosa
chiclete”. Esse é o nível de nossa oposição. Mover ações
contra cor de roupa.
Não
causará estranheza se Míriam Leitão ou Sardemberg, inventaram
gráficos e falas de economistas que ninguém sabe quem são
afirmando que a redução é falsa por que outros fatores que
envolvem o consumo dos produtos da cesta básica aumentarão de
preço, como por exemplo o valor dos estacionamentos dos
supermercados. Afinal, a frequência nesses estabelecimentos deve
aumentar. Também não seria estranho que os “analistas” do
Manhattan Connection da Globo News soltem suas pérolas.
“Essa
desoneração é migalha. Aqui em Veneza não se come pão francês e
sim, brioches”. Esse tipo de fala é a cara do Diogo Mainardi. Não
se pode esquecer da “coisa feita em papel couché”, Veja. Alguém
duvida que ela publique uma pesquisa feita não se sabe onde por
sabe-se lá quem afirmando que essa medida causará surto de
obesidade no país?
Com o
nível da nossa autoproclamada “grande imprensa”, não. Veja
lança capa afirmando que há na Venezuela uma “herança sombria”
enquanto o povo não sai das ruas para velar Hugo Chávez. Talvez as
trevas que se refere Veja seja o futuro da direita naquele país.
Trevas que a direita brasileira parece se embrenhar. Seu último
sopro é o (falso) moralismo e a “grande imprensa”, com um
suspiro de Judiciário. Nessa toada Dilma segue aprofundando o
projeto de desenvolvimento econômico com inclusão social iniciado
em 2003 com Lula.
De quebra
Dilma ainda mandou um recado para os covardes machistas que gostam de
bater em mulher, física e moralmente. “"Faço um especial
apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda
insistem em agredir suas mulheres. Se é por falta de amor e
compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no
sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães.
Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor,
não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma
mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a
injustiça, estejam onde estiverem".
Por fim,
reproduzindo o perfil “Dilma Bolada” das redes sociais: “Eita,
presidenta porreta!”
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