Do Brasil 247 - de Maio de 2013 às 07:14
Essa é, pelo menos, a aposta do Palácio do Planalto; caso a decisão seja mesmo revista pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, estará encerrada a crise entre os poderes, a despeito da solidariedade prestada por um grupo de senadores ao ministro da corte; ato contínuo, o governo tentará votar o projeto no Senado, para sufocar a criação de partidos como a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, a Mobilização Democrática, e o Solidariedade, de Paulinho
247 - Embora tenha cantado vitória, a oposição, conforme previu 247 (leia mais aqui),
ainda não venceu sua maior batalha no Supremo Tribunal Federal. A lei
da fidelidade partidária, pano de fundo de toda a guerra entre poderes,
poderá seguir sua tramitação a partir da próxima quarta-feira, quando o
plenário da suprema corte deverá derrubar a liminar concedida pelo
ministro Gilmar Mendes, que invadiu prerrogativas do Poder Legislativo.
Com isso, tanto a
ex-senadora Marina Silva, como os deputados Roberto Freire (PPS-PE) e
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) terão mais dificuldades para criar seus
novos partidos: a Rede Sustentabilidade, a Mobilização Democrática e o
Solidariedade. Essas três legendas seriam oposicionistas, tendo Marina
como candidata própria, no caso da Rede, a aproximação com Eduardo
Campos, pelo MD, e o apoio a Aécio Neves, no Solidariedade.
A se confirmar esse
cenário, o ato de solidariedade a Gilmar Mendes promovido por um grupo
de senadores, no qual Pedro Taques (PDT/MT) afirmou que o STF estava
colocando "o Congresso nos eixos", será apenas lembrado como um dos
momentos de maior rebaixamento do Poder Legislativo na história do País.
Leia, abaixo, notas publicadas pelo Painel, de Vera Magalhães, na Folha, sobre a liminar de Gilmar Mendes:
Vai andar
Na avaliação do governo, o plenário do STF vai votar e cassar até
quarta-feira a liminar de Gilmar Mendes que susta a tramitação do
projeto que limita acesso de novas siglas a tempo de TV e fundo
partidário.
Vai correr
Se a previsão vingar, o Planalto vai jogar todo o peso para votar o
projeto, que dificulta a criação da Rede de Marina Silva e a costura de
alianças de Eduardo Campos, ainda em maio.
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Um comentário:
É triste ver senadores da república irem lamber as "botas" do senhor Gilmar Dantas, digo Mendes (ops!!!), depois dele ter literalmente humilhado o parlamento com aquela estranha e, até então, improvável liminar!!!
Aqui da província do sul, dói ver nosso decano senador e nossa novel senadora portarem-se de forma tão abjeta. O que foram fazer lá, qual propósito além do papel de subserviência e falta de um mínimo de vergonha na cara.
Uma vergonha!
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