Às vezes a gente leva em consideração uma presumida inteligência e também a formação dos jornalistas da mídia corporativa, e acha que tal matéria evidentemente manipulada só foi produzida porque houve uma orientação da chefia de redação nesse sentido.
Mas, detalhes como o de hoje, de uma entrevista do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mostra que não. Grande parte dos erros de informação da mídia corporativa é fruto de ignorância pura e simples.
O ministro Padiilha, certamente atendendo às perguntas incessantes sobre a possível vinda de médicos cubanos ao Brasil para dar assistência a municípios que simplesmente não interessam aos médicos brasileiros, disse o seguinte:
“Descartamos buscar trazer médicos formados em universidades cujo tempo de formação não é reconhecida no próprio país, ou seja, não autoriza exercer medicina no próprio país. Um exemplo que acontece em Cuba, a Elam, ela tem um período de formação de quatro anos para programas internacionais e, depois o estudante tem que continuar fazendo internatos, estágios em Cuba pra poder depois atuar em Cuba, então, nós descartamos qualquer política de atração de profissionais médicos que sejam formados em universidades cuja formação não autoriza atuar no próprio país, isso também já foi descartado”Só que nossos ignorantes jornalistas, em vez de dizerem que ministro descartava trazer médicos da Elam (Escola Latinoamericana de Medicina) de Cuba, disseram que o ministro descartava trazer médicos do Irã e de Cuba...
Lamentável. Deprimente, Risível. Gargalhável. Se não estivesse em jogo o direito à informação garantido na Constituição.
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