Internado desde o início do ano no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo,
empresário enfrentava um câncer cujas informações não foram divulgadas
ao longo do tratamento; anúncio da morte ocorreu na noite deste domingo
26, em São Paulo, em decorrência de complicações cardíacas; dono de
sorriso largo, irritava-se diante do simples pronunciar de algumas
siglas, como PT, CUT e MST; Roberto Civita comandou a passagem da
revista Veja, a de maior circulação do País, do centro para a direita do
espectro político; sua fortuna pessoal foi estimada pela revista Forbes
em US$ 4,9 bilhões, o que o incluiu na lista dos 300 homens mais ricos
do mundo.
O empresário Roberto Civita morreu neste domingo às 21h41 aos 76 anos,
no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O presidente do Grupo Abril
sofreu uma falência de múltiplos órgãos, depois de três meses internado
para a correção de um aneurisma abdominal. Deixa a mulher Maria
Antonia, os filhos do primeiro casamento Giancarlo, Roberta e Victor, e
seis netos e enteados. O velório será nesta segunda-feira, 27 de maio, a
partir das 11h, no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra,
São Paulo.
Nascido em Milão, Roberto morou em Nova York de 1939 a 1949, e depois
veio para São Paulo. Com a morte do pai Victor em 1990, Roberto assumiu o
comando da Abril.
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