Ex-presidente socialista deve disputar as eleições gerais de novembro contra o ultraconservador Pablo Longueira
Martin Bernetti / AFP
Ex-presidente socialista deve disputar as eleições gerais de novembro contra o ultraconservador Pablo Longueira
SANTIAGO (AFP) - A ex-presidente socialista
Michelle Bachelet conquistou neste domingo 30 a indicação da oposição
às eleições gerais de novembro no Chile, com 73,05% dos votos, enquanto
no oficialismo a vitória ficou com o ultraconservador Pablo Longueira,
em inéditas eleiçõs primárias.
Bachelet venceu com 73,05%, superando com facilidade o independente Andrés Velasco, que ficou com 13% dos votos.
No oficialismo, o ex-ministro da Economia Pablo Longueira, defensor do regime de Pinochet, surpreendeu e recebeu 51,37%, superando o moderado Andrés Allamand (48,62%), após a apuração de 99,9% das urnas, segundo dados oficiais do Serviço Eleitoral chileno.
A alta porcentagem de apoio recebido pela ex-presidente, juntamente com uma participação que foi o dobro da esperada, aumentam as chances de que Bachelet vença no primeiro turno em 17 de novembro, o que não acontece há duas décadas no Chile, segundo analistas.
As eleições primárias foram promovidas pelo governo de Sebastián Piñera, em uma tentativa de "democratizar" o sistema político - pouco representativo, e que consolidou o bipartidarismo -, baseado em um sistema eleitoral confeccionado durante a ditadura.
Leia mais em AFP Movel.
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Bachelet venceu com 73,05%, superando com facilidade o independente Andrés Velasco, que ficou com 13% dos votos.
No oficialismo, o ex-ministro da Economia Pablo Longueira, defensor do regime de Pinochet, surpreendeu e recebeu 51,37%, superando o moderado Andrés Allamand (48,62%), após a apuração de 99,9% das urnas, segundo dados oficiais do Serviço Eleitoral chileno.
A alta porcentagem de apoio recebido pela ex-presidente, juntamente com uma participação que foi o dobro da esperada, aumentam as chances de que Bachelet vença no primeiro turno em 17 de novembro, o que não acontece há duas décadas no Chile, segundo analistas.
As eleições primárias foram promovidas pelo governo de Sebastián Piñera, em uma tentativa de "democratizar" o sistema político - pouco representativo, e que consolidou o bipartidarismo -, baseado em um sistema eleitoral confeccionado durante a ditadura.
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