A
última edição da Revista “The Economist” (foto) mostra um buraco negro
sugando o universo. “Tenha medo” (Be afraid) diz a mensagem.
De fato a desordem econômica, política, social, e principalmente moral que reina no Planeta é de meter medo.
A resposta que o Brasil vem dando
a essa desordem, ao menos no campo econômico, tem sido bastante
acertada, refletindo inclusive nos indicadores sociais. O mundo navega
em mar de desemprego, alto déficit e risco de calote, enquanto aqui a
Taxa de desemprego é a menor da nossa história, as reservas em dólar
estão num patamar inimaginável (US$ 350 BILHÕES), a relação Dívida/PIB
está em queda, e sob controle.
Em boa hora o BANCO CENTRAL DO BRASIL
resolveu atacar a questão dos juros, e reduzir a TAXA SELIC. Para cada
ponto de redução dessa TAXA, o país economiza ao final de um ano algo em
torno de US$ 8,6 BILHÕES, reduzindo assim a sangria de dinheiro que vai
para a mão da especulação. Menos dinheiro para juros significa mais
dinheiro para investimento, mais emprego, renda, comércio, comida......
É possível que num primeiro momento
essa redução da TAXA SELIC acrescente alguns décimos aos números da
inflação, nada porém significativo o bastante para que não se faça
(continue) a verdadeira mudança que nossa economia precisa.
Sempre tivemos juros estratosféricos, e
nem por isso a inflação deixou de subir impulsionada por outros
fatores, que estão agora aí novamente como fonte de pressão, a ganância é
um deles.
O mercado como sempre está contra, e
não é de estranhar, pois, o mercado vive de juros altos. Mas, por qual
“cargas d’água” deve o governo e a sociedade esclarecida escutar os
“mercados” e os economistas “urubólogos”, se no passado recente eles
criticaram todas as medidas que o governo adotou, e que acabaram por
fazer o Brasil superar as crises anteriores e chegar ao atual momento
muito melhor preparado para enfrentar essa que está aí.
Quem seguiu a cartilha do FMI e deu aos mercadores de “WALL Street” autonomia plena, faliu ou está prestes a falir.
O Brasil é no momento um dos países com mais recursos para enfrentar esse “BURACO NEGRO”.
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