Do Blog do Planalto - Domingo, 2 de outubro de 2011 às 14:00 (Última atualização: 02/10/2011 às 18:54:20)
A presidenta Dilma Rousseff desembarcou neste domingo (2/3) em Bruxelas, na Bélgica, onde cumpre visita oficial até a próxima terça-feira (4/10). Nesta segunda-feira (3/10), a presidenta participa de reunião de trabalho com o primeiro-ministro Yves Leterme e, à noite, de jantar oferecido pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
No dia seguinte (4/10) pela manhã, ela participa da 5ª Cúpula Brasil-União Europeia e, em seguida, de encontro com o rei Alberto II, que oferece um almoço de homenagem à presidenta. No início da tarde, Dilma Rousseff participa do encerramento do Seminário Empresarial Brasil-União Europeia. O programa em Bruxelas prevê ainda a participação na cerimônia de abertura do festival cultural Europalia.
O Brasil é o quarto principal destino dos investimentos europeus, depois apenas dos Estados Unidos, Suíça e Canadá, com estoque de mais de US$ 180 bilhões. Em 2010, os investimentos europeus no Brasil totalizaram quase US$ 9 bilhões, inferiores apenas aos valores investidos nos Estados Unidos.
Nos primeiros sete meses de 2011, os valores cresceram de forma significativa e alcançaram mais de US$ 23 bilhões. Por outro lado, como um espelho dessa dinâmica de crescente simetria das relações econômico-comerciais, o Brasil se converteu num importante investidor na economia europeia. Foi o quarto principal, em 2010, e acumula um estoque de investimentos de cerca de US$ 80 bilhões, um valor que coloca o Brasil na posição de sexto maior investidor na União Europeia. O comércio bilateral também tem crescido de forma consistente e somou, em 2010, US$ 82 bilhões, com um saldo favorável ao Brasil de US$ 4 bilhões.
Do ponto de vista das relações bilaterais com a Bélgica, o intercâmbio comercial cresceu 26% entre 2006 e 2010, alcançando a marca de US$ 5 bilhões. A recuperação do comércio bilateral continuou em 2011, e até agosto deste ano a corrente de comércio entre os dois países alcançou quase US$ 4 bilhões.
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