quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Consumidores da classe C já são 55% dos brasileiros que fazem intercâmbio


Quarta-feira 9, novembro 2011
A classe C vem ganhando cada vez mais espaço entre brasileiros que decidem trabalhar ou estudar no exterior. De acordo com Patrick Guimarães, presidente da IE Intercâmbios, 55% de seus clientes pertencem à classe C.
A empresa, visando atrair este público, adotou como plano de ação a facilidade do parcelamento em até dez vezes sem juros, além de mudar um dos critérios com relação ao embarque do aluno. Antes, o aluno só poderia viajar depois do pagamento do valor total do intercâmbio. “Hoje, o estudante pode fazer um pagamento parcelado em dez vezes e viajar no próximo mês se desejar”, explica Guimarães.
Faixa de idade
Entre os clientes, 56% dos que procuram o serviço são jovens entre 18 a 25 anos, seguido por adultos de 26 a 35 anos (26%) e adolescentes de 14 a 17 anos (14%).
Pessoas com mais de 36 anos representam a menor parte de seus clientes: apenas 4% do total.
Estudos X Trabalho
Segundo Guimarães, a maioria (52%) dos clientes vai ao exterior em busca de estudos e fica fora entre quatro e oito semanas. Os outros 48% vão para trabalhar e ficam fora por um período maior, entre dois e quatro meses.
Segundo a empresa, as pessoas que vão para trabalhar buscam, prioritariamente, a vivência internacional aliada ao aprendizado. Na maioria dos casos, o dinheiro ganho com o trabalho é só para manutenção dos custos.
Entre os países mais procurados, destacam-se os EUA, Canadá e Inglaterra, seguidos por Irlanda e Austrália.
Custos
Para estudar inglês, o melhor custo x benefício é o Canadá. Já para trabalhar, o pacote mais procurado é para os Estados Unidos, em um programa de férias chamado Work Experience IE.
A baixa do dólar e a possibilidade de parcelamento são fatores que proporcionam a viagem da classe C. Segundo Guimarães, em dois anos esse público basicamente dobrou, com participação passando de 28% para 55%.
Guimarães explica que, para estudar no exterior, não há pré-requisitos de idade, nível de idiomas ou grau de escolaridade. Já para trabalhar fora é necessário ter conhecimento do inglês no nível intermediário e as opções são maiores para universitários ou recém formados.
Em países como Irlanda, Canadá e Austrália é possível conciliar estudo com trabalho de meio período.
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