Mais uma do coronel Teixeirão e seu jagunço
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A arrogância de
Ricardo Teixeira está se tornando um insulto ao povo brasileiro. Dizer,
em depoimento na Câmara, que o Congresso não deve se preocupar com a
soberania nacional diante do "evento único" que é a Copa do Mundo é pra
ele sair do plenário algemado.
Esse
tipo de pensamento é típico de quem sempre viveu fora da lei. Não por
acaso, esse senhor responde a dezenas de acusações de tráfico de
influência, suborno, chantagem, corrupção e desvio de dinheiro público. É
um gângster, nunca é demais repetir.
Mesmo
escanteado e humilhado pela presidente Dilma, não perde a pose de
senhor de engenho. Ou cangaceiro, usando uma palavra mais adequada aos
seus modos.
Ao lado do
secretário-geral Jérôme Valcke, outro jagunço da Fifa, o coronel
Teixeirão sustenta com petulância seu discurso truculento. Estão pouco
se lixando se os interesses do país vão ser aviltados apenas para
garantir os lucros indecentes da "entidade máxima" do futebol mundial.
O
Brasil vai torrar R$ 70 bilhões em "investimentos" para viabilizar os
US$ 4 bilhões que a Fifa vai embolsar com esse "único evento". E ainda
ficam, os capitães do mato, dando chibatadas nas nossas leis,
governantes e torcedores.
É um
verdadeiro bando tomando de assalto um país. Mereciam ser deportados a
pontapés. Aí, sim, eles aprenderiam o que é soberania nacional.
No O Provocador
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