Do Os amigos do Presidente Lula - 01/03/1012
As classes A,B e C, que representavam 49% das famílias brasileiras em 2003, passaram a compor 61% das famílias em 2009, de acordo com estudo apresentado ontem pela Federação do Comércio de bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). De acordo com os dados, o número de famílias das classes de maior renda saltou de 48,5 milhões para 57,8 milhões no período.
As classes A,B e C, que representavam 49% das famílias brasileiras em 2003, passaram a compor 61% das famílias em 2009, de acordo com estudo apresentado ontem pela Federação do Comércio de bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). De acordo com os dados, o número de famílias das classes de maior renda saltou de 48,5 milhões para 57,8 milhões no período.
O
diretor-executivo da Fecomercio-SP, Antonio Carlos Borges, explicou
que está havendo uma mudança estrutural muito forte nas classes de
renda do Brasil e que os empresários, não só do comércio, devem ficar
atentos a isso. "A classe média é o motor da economia em qualquer país
do mundo. Se a classe média vive em crise a economia cai. Se vai bem, a
economia cresce."
Borges
ressaltou que, de acordo com o padrão de análise da Fecomercio, a
classe C passou a ser a nova classe média, porque a renda dessas
famílias passou a ser igual à renda média da população brasileira.
"Estamos falando de um conjunto de pessoas, que é a média Brasil, com
renda de R$ 2.900, que vai ao mercado buscar bens, está empregado, sua
renda está crescendo."
O
aumento dos gastos com alimentação fora de casa, de 26,6% no período, e
das despesas com celular, de 63,3%, são provas de mudança no padrões
dos consumidores.
Classe C vai elevar em 40% riqueza do País até 2020
Consumo das famílias deve chegar a R$ 3,53 trilhões em oito anos, estimulado, sobretudo, pelas compras da classe média
Pesquisa da Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP) mostra que a classe média será a principal responsável por sustentar um crescimento acumulado de 40% projetado pela enti-dade para a economia bra-sileira até 2020. O estudo "A evolução da classe média e o seu impacto no varejo", divul-gado ontem, chama de classe média as famílias que formam a classe C definida pelas faixas de rendimento da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por esse critério, integram a classe média famílias com renda mensal de R$ 1,4 mil a R$ 7 mil. A pesquisa prevê que o con-sumo familiar no Brasil será de R$ 3,53 trilhões em 2020, ante R$ 2,34 trilhões estimados para 2011. O montante representará 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020.
Para a entidade, o crescimento do poder aquisitivo da população ficará mais evidente na classe C, que, atualmente, represen-ta 54% dos brasileiros e possui uma capacidade de consumo de mais de R$ 1 trilhão, o que equivale a 51% de toda o rendi-mento das famílias. A previsão é que já em 2015 a classe média seja responsável pelo consumo equivalente ao das classes A e B somadas. Segundo a pesquisa, o País passa por um forte processo de crescimento do mercado consumidor. Em 2003, as classes A, B e C representavam cerca de 49% das famílias brasileiras e atualmente essa proporção chega a 61%. "Em 2003, menos da metade dos brasileiros se encontrava em um patamar médio de consumo, enquanto hoje quase dois terços da população já alcançou esse patamar", afirma o estudo. "O Brasil de 2020 será um dos maiores mercados consumidores e uma das maiores economias globais."
A renda per capita da po-pulação, que em 2010 era de R$ 19.342, deve crescer 30% nas classes A (rendimento mensal acima de R$ 11 mil) e B (entre R$ 7 mil e R$ 11 mil) e 50% nas demais. Entre 2002 e 2010, a taxa de desemprego passou de 11,7% para 6,7%, de acordo com o estudo. A massa real de salários aumentou em torno de 30% no mesmo período.
"O Brasil tornou-se uma economia de classe média".
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Classe C vai elevar em 40% riqueza do País até 2020
Consumo das famílias deve chegar a R$ 3,53 trilhões em oito anos, estimulado, sobretudo, pelas compras da classe média
Pesquisa da Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP) mostra que a classe média será a principal responsável por sustentar um crescimento acumulado de 40% projetado pela enti-dade para a economia bra-sileira até 2020. O estudo "A evolução da classe média e o seu impacto no varejo", divul-gado ontem, chama de classe média as famílias que formam a classe C definida pelas faixas de rendimento da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por esse critério, integram a classe média famílias com renda mensal de R$ 1,4 mil a R$ 7 mil. A pesquisa prevê que o con-sumo familiar no Brasil será de R$ 3,53 trilhões em 2020, ante R$ 2,34 trilhões estimados para 2011. O montante representará 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020.
Para a entidade, o crescimento do poder aquisitivo da população ficará mais evidente na classe C, que, atualmente, represen-ta 54% dos brasileiros e possui uma capacidade de consumo de mais de R$ 1 trilhão, o que equivale a 51% de toda o rendi-mento das famílias. A previsão é que já em 2015 a classe média seja responsável pelo consumo equivalente ao das classes A e B somadas. Segundo a pesquisa, o País passa por um forte processo de crescimento do mercado consumidor. Em 2003, as classes A, B e C representavam cerca de 49% das famílias brasileiras e atualmente essa proporção chega a 61%. "Em 2003, menos da metade dos brasileiros se encontrava em um patamar médio de consumo, enquanto hoje quase dois terços da população já alcançou esse patamar", afirma o estudo. "O Brasil de 2020 será um dos maiores mercados consumidores e uma das maiores economias globais."
A renda per capita da po-pulação, que em 2010 era de R$ 19.342, deve crescer 30% nas classes A (rendimento mensal acima de R$ 11 mil) e B (entre R$ 7 mil e R$ 11 mil) e 50% nas demais. Entre 2002 e 2010, a taxa de desemprego passou de 11,7% para 6,7%, de acordo com o estudo. A massa real de salários aumentou em torno de 30% no mesmo período.
"O Brasil tornou-se uma economia de classe média".
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