Após ter dito a uma rádio que o
documento assinado por ele em 2004 para prometer que não deixaria a
Prefeitura de São Paulo era um "papelzinho", o ex-governador José Serra
se defendeu. O tucano alegou que tentava explicar aos ouvintes que sua
assinatura não era necessária, pois já dera sua palavra de que pretendia
completar o mandato. Palavra essa que não cumpriu
"Alguém me deu um papel para
assinar e eu assinei. Eu não fui a cartório", disse o tucano ontem,
justificando-se. "Agora, isso não tem importância nenhuma.
Eu tinha dito que não ia sair
porque minha proposta era não sair." E acrescentou: "Se eu usei "papel"
ou "papelzinho", isso não muda nada. Não era nada... não foi registrado
em cartorio. MENTIU
Jornal que apoiou Serra em 2010, desmente o tucano: 'Não fui ao cartório', diz Serra sobre 2004
Segundo matéria publicado hoje no jornal O Estado de São Paulo....
Em
setembro de 2004, quando candidato a prefeito, o tucano assinou um
documento durante sabatina no jornal Folha de S. Paulo em que se
comprometia a cumprir o mandato na íntegra. O documento foi registrado
em cartório em seguida pelo jornal.
Serra ficou no cargo menos de 15 meses e renunciou em março de 2006 para disputar o governo do Estado.
Haddad critica tucano e diz honrar compromissos
O pré-candidato do PT à
Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, voltou ontem a criticar o seu
possível adversário tucano nas eleições, o ex-governador José Serra.
Para Haddad, Serra fez pouco caso de um compromisso que havia assumido
em 2004, ao dizer, em entrevista a uma rádio, que não havia assinado um
documento com valor jurídico se comprometendo a cumprir na íntegra o
mandato de prefeito caso fosse eleito
"Os compromissos que serão
assumidos por mim durante a campanha serão honrados um a um", afirmou o
petista em entrevista ontem ao Jornal da Gazeta, da TV Gazeta, conduzida
pela jornalista Maria Lydia Flandoli. Com informações do Estadão
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