Saiu na Carta Capital:
CPI do Cachoeira aprova pedido de esclarecimentos a Gurgel
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Cachoeira, que investiga os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados aprovou nesta terça-feira 15 o envio de um pedido de esclarecimentos para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A intenção da CPI é entender por que a Procuradoria-Geral da República não deu prosseguimento nem arquivou o inquérito da Operação Vegas da Polícia Federal, que trazia informações sobre o envolvimento de parlamentares com Cachoeira. Gurgel terá cinco dias úteis para se manifestar.
O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), frisou que a PGR não está sendo investigada, e sim a quadrilha de Cachoeira, mas afirmou que é preciso criar uma mecanismo formal de comunicação entre a PGR e a CPI. “A CPI não pode não conhecer oficialmente a versão da PGR”, disse Cunha. “Não posso acreditar que a PGR vá dialogar com a CPI pelos jornais”.
No requerimento, a CPI coloca cinco questões para que Gurgel responda. Sobre a Operação Vegas, pergunta três coisas: 1) em que circunstâncias chegou o relatório da PF chegou à PGR; 2) em que data isso ocorreu; e 3) quais as providências tomadas pela PGR. As outras duas perguntas são referentes à Operação Monte Carlos: 4) em que data a PGR teve conhecimento da operação; 5) quais providências foram tomadas sobre ela.
Em depoimento à CPI na semana passada, o delegado federal Raul Alexandre Marques de Souza, responsável pela Operação Vegas, afirmou que Gurgel e sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, tinham, desde setembro de 2009, informações sobre o envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e dos deputados Sandes Junior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) com Cachoeira. O fato de o inquérito ter ficado congelado nos escritórios de Gurgel e Cláudia Sampaio causou estranhamento e colocou os dois sob pressão.
(…)
Prevaleceu a posição do PT: evitar o confronto
institucional e obrigar o Brindeiro Gurgel a explicar por escrito o que
pode ter sido uma forma de prevaricação.
O que não impede que a mulher dele seja obrigada a desmentir o desmentido explícito na nota oficial da Polícia Federal- clique aqui para ler.O deputado Paulo Teixeira foi quem defendeu a tese de a sub procuradora Claudia Sampaio explicar-se pessoalmente.
Clique aqui para ver também: Collor faz questão de ouvir o Robert (o) Civita, que se assemelha ao Rubert Civita, aquele cuja batata assa na Inglaterra.
Louvável a atitude do relator Odair Cunha: criticar a opção do brindeiro Procurador, que decidiu enfrentar as responsabilidades com a proteção do PiG. (*)
Como se o PiG (*) mandasse na CPI.
Como “se o jornal nacional não der nao aconteceu”, dizia o Antonio Carlos Magalhães.
Foi-se o tempo, amigo navegante.
Não deixe de ler “A CPI já fez muito; é o esculacho da República“.
Paulo Henrique Amorim
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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