Saiu no Blog do Planalto:
Mudança na poupança protege pequeno poupador e permite que juros continuem caindo, afirma Dilma
A presidenta Dilma Rousseff
falou hoje (07), no programa de rádio Café com a Presidenta, sobre a
mudança para os novos depósitos nas cadernetas de poupança, anunciada
pelo governo na semana passada. Para a presidenta, a mudança protege e
torna a poupança cada vez mais segura e rentável para o pequeno
poupador.
“A caderneta de poupança é um
patrimônio dos brasileiros, e o governo tem obrigação de protegê-la,
torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É
isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando estamos
baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles
que só querem especular. Nós não cobramos nem Imposto de Renda nem taxa
de administração sobre a caderneta, por isso quanto mais os juros
baixam, mais atraente a caderneta se torna. Daí porquê nós fizemos uma
mudança simples, justa e correta, capaz, ao mesmo tempo, de proteger o
pequeno poupador e de permitir que as taxas de juros continuem caindo.
(…) As cadernetas vão continuar seguras, sem imposto e permitindo saque
mensal”, disse a presidenta.
Como explicou a presidenta, a
nova regra de rendimento da caderneta de poupança só valerá para os
depósitos ou para as novas contas de poupança abertas a partir do dia 04
de maio. Nestes casos, toda vez que a taxa básica de juros, a Selic,
estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração da poupança será
equivalente a 70% da Selic mais a taxa referencial de juros (TR). Como
hoje a taxa Selic está em 9% ao ano, isso acontecerá apenas quando os
juros baixarem um pouco mais.
A presidenta acrescentou ainda
que a redução das taxas de juros que os bancos estão repassando para os
consumidores e empresários serão permanentes.
“A queda da taxa de juros para o
consumidor é um caminho sem volta, sabe por quê? Porque o Brasil tem um
dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos do mundo, e pode
perfeitamente fazer a sua parte e ajudar o país diminuindo os juros que
cobram dos trabalhadores e dos empresários. Essa força dos bancos e a
segurança da nossa economia têm de permitir que eles ofereçam crédito
mais barato para o povo brasileiro”.
Segundo Dilma, os brasileiros devem pesquisar e negociar as melhores taxas de juros com os bancos.
“Os nossos cidadãos têm uma
arma poderosa para negociar. Fazer os depósitos de sua renda naqueles
bancos que vão cobrar as menores taxas de juros quando eles precisarem
de empréstimos. Ouvinte, isso é um direito seu! Quando você vai à feira
ou quando vai comprar uma geladeira ou uma TV, você faz uma pesquisa
para saber onde o produto está mais barato, não é mesmo? Com os bancos,
tem que ser do mesmo jeito. O banco é um prestador de serviço, então é
preciso comparar as melhores ofertas, as menores taxas de juros para
você escolher onde vai receber seu salário e onde vai pegar um
empréstimo”.
Clique aqui para ver William Track – segundo amigo navegante Abelardo – defender os bancos.
É comovente !
Paulo Henrique Amorim
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