No pronunciamento da presidenta Dilma pelo 1º de maio em rede nacional de TV, ela falou olho no olho com o trabalhador brasileiro que o governo faz a sua parte oferecendo taxas de juros mais baixas nos bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, e cabe a cada brasileiro também fazer a sua parte, escolhendo os bancos comprometidos com essa queda nos juros.
Do que foi dito e do que se vê, pode-se tirar uma conclusão: ou o cidadão brasileiro muda de banco ou os bancos privados não mudam.
Derrubar os juros hoje equivale a derrubar a inflação na época do plano real. E quem sabota essa queda são os banqueiros privados, que saíram fortalecidos com Privataria Tucana do BANESTADO, do BANESPA, do BENGE, do MERIDIONAL e dos outros bancos estaduais durante o plano real.
Os banqueiros falavam que se o Brasil fizesse superávit primário, os juros cairiam (e até caíram muito no governo Lula, se comparado com o período FHC, mas ainda estão longe do que poderiam ser).
Lula fez superávit de forma responsável, Dilma fez e faz. Mesmo crescendo e distribuindo renda, o Brasil reduziu drasticamente o peso da dívida no PIB (e esta é a maior prova do acerto: o PIB, os empregos e massa salarial cresceram muito mais do que a dívida pública).
Tudo isto tornou o país sólido diante de crises alheias, ninguém mais tem medo de investir no Brasil, o país virou "investment grade" e, com isso, os juros teriam que ter despencado, em vez de cair devagar. Mas os banqueiros, agindo em forma de cartel, nada de largar o osso, extorquindo a nação.
Foi preciso Lula fazer o Banco do Brasil e a Caixa, que FHC deixou enfraquecidos, cresceram para ter poder de fogo diante dos banqueiros privados, como Dilma está tendo agora para forçar a queda dos juros para o cidadão e para as empresas.
A queda de juros abre uma nova era de prosperidade na economia, pelas razões:
- menos despesas com juros, mais dinheiro no bolso do cidadão, para comprar, reformar, pintar e mobiliar a casa, ou para passear nos fins de semana e nas férias, dinamizando a economia;
- crédito mais acessível para as pessoas trocar a máquina de lavar que está batendo pino, a geladeira, o fogão detonado, para fazer "upgrade" do microcomputador e da TV, ou trocar o carro, a moto que estejam combalidos, ou comprar pela primeira vez, no caso daquelas pessoas que não tinham renda suficiente e hoje tem.
- As empresas, sobretudo as pequenas com menor poder de barganha nos bancos, tem capital de giro e desconto de duplicatas a juros mais baixos, sobrando mais dinheiro no caixa para empreender e para pagar melhores salários, qualificando a mão de obra, e motivando maior produtividade dos funcionários.
- E tem a queda dos juros da dívida pública, cuja taxa SELIC é referencial. Menor gasto com juros no orçamento da União, mais dinheiro sobra para educação, saúde, segurança pública, defesa, investimentos em infra-estrutura que geram empregos, e até para desonerar impostos da classe média.
Por isso é preciso falar alto e em bom som: "Trabalhadores do Brasil, uni-vos!", contra a agiotagem de banqueiros privados, levando suas contas bancárias para os bancos públicos.
O pronunciamento na íntegra está no link: http://youtu.be/zEu7STbE-K8
Leia também:
- Que tal você mesmo reestatizar o BANESPA? Ou o BEMGE, BANERJ, BANEB, MERIDIONAL?
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