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mai (Copiado do site da Revista Isto É)
CONEXÃO
Em conversas telefônicas, Cachoeira (acima) fala sobre
contratos públicos em São Paulo nas gestões de Serra e Kassab
ELE DE NOVO
Então diretor da Dersa, Paulo Preto, o polêmico arrecadador tucano em 2010,
foi o responsável por contratar a construtora Delta para obras viárias em São Paulo
NOVO INQUÉRITO
O MP de São Paulo encontrou indícios de conluio entre agentes públicos e
a construtora Delta para fraudar licitacões em obras realizadas na capital
paulista. O promotor vai investigar contratos da gestão Kassab (abaixo)
CPI e Ministério Público investigam como o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira atuou em São Paulo através de contratos da construtora Delta com a Prefeitura e o Estado em obras na marginal Tietê
Pedro Marcondes de MouraCONEXÃO
Em conversas telefônicas, Cachoeira (acima) fala sobre
contratos públicos em São Paulo nas gestões de Serra e Kassab
Os desdobramentos da Operação Monte
Carlo, que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com
governos estaduais e municipais, chegaram ao principal bunker da
oposição: o Estado de São Paulo. Em Brasília, parlamentares que compõem a
“CPI do Cachoeira” já tiveram acesso a conversas telefônicas gravadas
com autorização judicial entre junho do ano passado e janeiro deste ano.
Elas apontam que a construtora Delta, braço operacional e financeiro do
grupo do contraventor, foi favorecida nas gestões de José Serra (PSDB) e
de seu afilhado político Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura e também
quando o tucano ocupou o governo do Estado. Em 31 de janeiro deste ano,
por exemplo, Carlinhos Cachoeira telefona para Cláudio Abreu, o
representante da empreiteira na região Centro-Oeste, atualmente preso
sob a acusação de fraudar licitações e superfaturar obras. Na ligação
(leia quadro na pág. 43), o bicheiro pergunta se Abreu teria conversado
com Fernando Cavendish, oficialmente o dono da construtora, sobre “o
negócio do Kassab”. Em seguida, diz a Abreu que o prefeito de São Paulo
“triplicou o contrato”. Essa conversa, segundo membros da CPI e do
Ministério Público de São Paulo, é um dos indícios de que a organização
de Cachoeira também teria atuado com os tucanos e seus aliados em São
Paulo. “Os depoimentos de Cachoeira e Abreu serão fundamentais para que
se descubra o alcance das relações entre a empreiteira e políticos”, diz
o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).
A Delta começou a prestar serviços à capital paulista em 2005, quando
Serra assumiu o comando do município. Inicialmente, os contratos
somavam R$ 11 milhões. A partir de 2006, quando Serra deixou a
prefeitura e venceu as eleições para governador, os negócios da
empreiteira com o município se multiplicaram, em muitos casos sem
licitação. Em 2010, ano em que o tucano disputou a Presidência, os
repasses chegaram a R$ 36,4 milhões. Entre 2008 e 2011, os pagamentos da
prefeitura para a Delta ultrapassaram R$ 167 milhões. O que chama mais a
atenção da CPI e do Ministério Público de São Paulo, porém, é o fato de
a Delta ter vencido em outubro do ano passado uma concorrência para
limpeza urbana no valor de R$ 1,1 bilhão. O MP abriu um inquérito para
apurar se houve fraude na licitação. Há suspeitas de uso de documentos
falsos e de edital dirigido. “Se a Delta cometeu essas irregularidades
em outros Estados e municípios, precisamos apurar se isso ocorreu também
em São Paulo”, diz o promotor Silvio Marques, do Patrimônio Público. Na
quarta-feira 2, ele encaminhou ofício à PF, solicitando acesso às
investigações da Operação Monte Carlo.
Entre a papelada, o promotor receberá a
transcrição de uma conversa gravada com autorização judicial ocorrida em
4 de agosto do ano passado. No diálogo, a que ISTOÉ teve acesso, um
homem identificado como Jorge pergunta para Gleyb Ferreira, segundo a PF
uma espécie de “faz-tudo” de Cachoeira, sobre o edital de uma
licitação. “E aí, evoluiu aquele negócio?”, pergunta Jorge. “Aguardamos
estar com o edital hoje à tarde. O Carlinhos (Cachoeira) quer que a
gente converse com o Heraldo (Puccini Neto, representante da Delta na
região Sudeste). Já estamos conseguindo uma prorrogação com o secretário
para o dia 31 ao invés do dia 15”, responde Gleyb. Para a PF, o diálogo
se refere à concorrência de R$ 1,1 bilhão vencida pela empresa ligada
ao bicheiro. O Ministério Público já apurou que foram necessários dois
editais para a concorrência. No primeiro, a Delta foi desclassificada.
Se a Delta multiplicou seus contratos com a prefeitura entre 2005 e
2011, um movimento semelhante ocorreu com o governo de São Paulo, quando
Serra chegou ao Palácio dos Bandeirantes em janeiro de 2007. Durante o
mandato do tucano, a construtora recebeu R$ 664 milhões do governo
paulista. O valor corresponde a 83% de todos os 27 convênios firmados
pela Delta com o Estado de São Paulo na última década. A obra mais
polêmica é a ampliação da Marginal Tietê, um dos cartões de visita da
campanha presidencial de Serra em 2010. Além de inúmeros problemas, como
atrasos e falta de compensação ambiental, o valor pago ao consórcio
Nova Tietê, liderado pela Delta, sofreu um reajuste de 75%. Na
quarta-feira 2, o Ministério Público de São Paulo instaurou Inquérito
Civil para apurar a existência de irregularidades na licitação,
superfaturamento e conluio entre agentes públicos.ELE DE NOVO
Então diretor da Dersa, Paulo Preto, o polêmico arrecadador tucano em 2010,
foi o responsável por contratar a construtora Delta para obras viárias em São Paulo
Segundo documentos obtidos por ISTOÉ, a
obra da Marginal era acompanhada dentro do governo de São Paulo por
Delson José Amador e Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto,
que no PSDB é identificado como um dos arrecadadores das campanhas
eleitorais de Serra. Tanto Paulo Preto como Amador são citados na
Operação Castelo da Areia, da Polícia Federal, por suposto envolvimento
com empreiteiras. Pelo lado da Delta, o responsável pelo gerenciamento
da obra era o diretor da empreiteira para a região Sudeste, Heraldo
Puccini Neto. Ele está foragido, após ter a prisão preventiva decretada
por envolvimento em suposto esquema de fraude em licitações na área de
transporte público do Distrito Federal. “A apuração sobre os contratos
da Delta com o governo paulista pode levar ao caixa 2 dos tucanos em São
Paulo”, afirma o deputado estadual João Paulo Rillo (PT). “Não podemos
nos limitar a fazer uma análise política”, diz o líder tucano Álvaro
Dias (PR). “Devemos checar todos os contratos da Delta para saber de que
forma foram celebrados e se os preços praticados foram justos. Afinal, a
empresa foi a principal patrocinadora da relação do bicheiro Cachoeira
com os recursos públicos.”
NOVO INQUÉRITO
O MP de São Paulo encontrou indícios de conluio entre agentes públicos e
a construtora Delta para fraudar licitacões em obras realizadas na capital
paulista. O promotor vai investigar contratos da gestão Kassab (abaixo)
Colaborou Claudio Dantas Sequeira
“Trem Ruim”: mais um programa de sucesso dos desgovernos Serra e Alckmin
Os tucanos são os reis do “xoque de jestão”, não são?
Está bem, o Aécio tb concorre a esse título, mas ainda é um aprendiz em relação a Serra e Alckmin.
O tal “xoque de jestão” tem produzido
programas com resultados memoráveis, como: “Alaga São Paulo”, “Desaba
São Paulo”, “A bolsa ouavida”, “Explode Coração”, “Pau nos Pobres”,
entre muitos outros.
Na área de transportes, o “xoque de jestão” gerou os programas: “Vá a Pé”, “Sardinha em Lata”, e por aí vai.
Este blog se penitencia de falar muito pouco – ou quase nada – de um programa que é a menina dos olhos da dupla Serra-Alckmin.
Como se não bastasse o apagão do
trânsito, que os paulistas e paulistanos têm que enfrentar diariamente,
os desgovernos Serra e Alckmin, para deixar todo mundo feliz, criou o
tal do “Trem Ruim”.
O programa “Trem Ruim” integra os péssimos serviços do Metrô-SP de da CPTM.
Segundo informações de fonte sigilosa, a
meta dos desgovernos SerrAlcmin é atingir o ponto mostrado na imagem
abaixo, para ficar no mesmo patamar da India e que tais.
Todos os dias ocorrem problemas que
infernizam a vida dos cidadãos e cidadãs, que tentam trabalhar, estudar,
se divertir condignamente.
Hoje (3/5/12), o Folha.com noticia mais um deles:
Explicação do problema: “de acordo
com a CPTM, o problema ocorre devido a uma falha na subestação de
energia da própria companhia, na região de Cidade Dutra, na zona sul de
São Paulo.”
Complemento da matéria: “Na noite de ontem, um problema de energia já tinha interrompido a
circulação de trens entre as estações Jurubatuba e Grajaú, por volta
das 23h. A CPTM afirmou que equipes trabalharam durante a madrugada para
restabelecer o fornecimento de energia, mas a falha voltou a ser
registrada hoje. A causa ainda é desconhecida.”
Como se vê, o desgoverno de São Paulo, apesar do “xoque de jestão” não consegue dar choque na rede elétrica!
E o pior, não sabe a causa dessa falhas, que ocorrem há anos, cotidianamente.
Por enquanto, não há perspectivas de mudar o programa “Trem Ruim” para “Trem Bão”!!!
Abaixo, links de algumas matérias sobre o programa “Trem Ruim”, somente no mês de março de 2012.
Imaginem se fosse num governo do PT!:
Falha em trem causa atrasos em linha da CPTM em SP (26/4/12)
Falha em trem interrompe circulação em trecho da Linha 3 (24/4/12)
Usuários de trem em São Paulo são prejudicados por mais uma falha (16/4/12)
Trem da CPTM apresenta falha na Zona Leste de SP (13/4/12)
Trem do metrô é esvaziado após falha na zona norte de SP (5/4/12)
Passageiros depredam estações de trem em SP; polícia é acionada (29/3/12)
SP: linha de trem que será fechada em domingos é campeã de falhas (22/3/12)
Nova falha em trem da CPTM paralisa linha por 1 hora em SP (14/3/12)
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