21 de maio de 2012 às 17:18
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Comentários
O vídeo que segue do Brasil Urgente,
da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter
loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com
hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente
constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância
em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo
delito e acha isso tudo muito engraçado.
Assista ao vídeo e veja se este blogueiro está exagerando.
Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.
É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.
É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.
Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.
Assistam ao vídeo, vocês vão entender minha indignação.
A dica do vídeo me foi dado pelo Fabrício Ramos pelo Facebook.
Assista ao vídeo e veja se este blogueiro está exagerando.
Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.
É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.
É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.
Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.
Assistam ao vídeo, vocês vão entender minha indignação.
A dica do vídeo me foi dado pelo Fabrício Ramos pelo Facebook.
Atualizando (00:30 da terça-feira): O
nome da repórter é Mirella Cunha, como já registrado em muitos comentários. O
apresentador do programa para o qual ela trabalha é Uziel Bueno. Mas, em última
medida, a Band é a responsável final por essa bárbarie jornalística.
Quanto ao fato de eu ter registrado o loirismo da repórter e a negritude do acusado, pareceu-me importante lembrar que somos um país com enormes desigualdades sociais e raciais. E que o fato de esse garoto ser preto e pobre é o que permite tal atendando aos seus direitos mais elementares. Dúvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista.
Quanto ao fato de eu ter registrado o loirismo da repórter e a negritude do acusado, pareceu-me importante lembrar que somos um país com enormes desigualdades sociais e raciais. E que o fato de esse garoto ser preto e pobre é o que permite tal atendando aos seus direitos mais elementares. Dúvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista.
Do e-mail enviado por Beatrice.Lista.
Um comentário:
Saraiva
É impressionante!!! A mídia julga e condena, e ainda por cima debocha, mesmo que o rapaz seja culpado mesmo assim a repórter não tem o direito de humilhar como fez.
Morei 4 anos na Bahia e fiquei envergonhado em ver um Estado onde quase 90% das pessoas são afro-descendentes e mesmo assim a minoria dos baianos "brancos" grande parte deles ainda são racistas. Esse vídeo só comprova o que ví pessoalmente na Bahia.
O racismo é a pior humilhação que um ser humano passa. A rede Bandeirantes é com certeza a responsável por contratar "profissionais" racistas, onde julgam e condenam.
Fico a imaginar se esse rapaz for inocentado do crime de estupro, adiantará ser inocentado pelo tribunal de justiça se já foi condenado pela mídia?
A repórter mostra claramente o despreparo e a falta de profissionalismo, onde devería atuar com neutralidade, atua com verdadeiro desprezo pelo rapaz, fazendo desse programa um circo.
É lamentável e vergonhoso.
Um grande abraço meu amigo
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