Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, o ministro Marco Aurélio Mello já definiu o golpe de 1964 como um "mal necessário" diante do risco que se avizinhava; declaração coloca mais lenha no debate do mensalão; afinal, como pode um ministro do STF defender um regime que suprimiu garantias constitucionais elementares e, agora, condenar políticos que enfrentaram esse mesmo regime?
Um vídeo com uma entrevista do ministro Marco Aurélio Mello, do
Supremo Tribunal Federal, ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV,
está bombando nas redes sociais e nos blogs com perfil mais à esquerda.
No depoimento, Marco Aurélio definiu o golpe de 1964, que suprimiu
garantias constitucionais e garantias básicas, como um "mal necessário"
diante do risco que se avizinhava.
No momento atual, em que personagens que combateram o regime de 1964,
como José Dirceu e José Genoino, são condenados por corrupção ativa
pelo STF, o vídeo ganha maior relevância, uma vez que setores do PT
tratam o julgamento do mensalão como vingança política e iniciativa
golpista de setores mais conservadores da sociedade.
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