Na Pesquisa DataFolha divulgada hoje, o Instituto "LANÇOU" a possível
candidatura do Ministro Joaquim Barbosa (STF) para presidência da
República. Sem que seu nome fosse lembrado na pesquisa espontânea onde
não obteve citação, pelo menos é o que os números mostram, ele teve o
nome incluído na pesquisa estimulada, quando o eleitor recebe um lista
de nomes para "votar".
O que se observa na Pesquisa:
Na pesquisa sem estímulo de nomes, Dilma recebe 26% das preferências.
Com menos da metade, mas isolado em segundo, vem Lula, com 12%. Há
também 1% cuja preferência é "PT" ou "vai votar no PT". O petismo somado
recebe 39% de intenções de voto espontâneas segundo o Datafolha.
Os candidatos de oposição têm percentuais modestos no levantamento espontâneo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) registra 3%. Os também tucanos José Serra e Geraldo Alckmin têm 2% e 1%, respectivamente. Marina Silva (sem partido) aparece com 1%. Outros 46% não responderam.
JOAQUIM BARBOSA
Uma novidade na pesquisa foi o nome de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, relator do julgamento do mensalão.
Barbosa pontua 9% quando a candidata do PT é Dilma. Ele empata tecnicamente, na margem de erro, com Aécio Neves, que fica com 11%.
Se Barbosa é testado num cenário no qual Lula é o candidato do PT, o presidente do STF registra 10% de intenções de voto. Aécio fica com 9%.
Concluindo
Os candidatos da oposição não têm percentuais modestos como avalia a
Folha, eles tê percentuais PÍFIOS, IRRISÓRIOS na pesquisa espontânea.
O DataFolha, para não pulverizar ainda mais os votos da "oposição"
retirou o nome de José Serra da pesquisa estimulada, apesar dele ter
sido citado na pesquisa espontânea, tecnicamente empatado com Aécio e
Alckmin. Ou seja, a Folha, assim como FHC já "RIFOU" o José Serra.
Sem que tivesse o nome citado na pesquisa espontânea, o Ministro
Joaquim Barbosa foi incluído na pequisa estimulada. É, portanto, uma
"NOVIDADE" fruto da forçação de seu nome no cenário político-eleitoral.
Acontece que o Ministro não abala nem Dilma nem Lula, mas, ultrapassa
Aécio Neves, mostrando a insignificância do político mineiro no cenário
nacional.
Tem uns 15 anos, no mínimo, que Aécio é apresentado como o nome da
"RENOVAÇÃO" na política brasileira, e não sai de evidência na Mídia,
ainda que parte das notícias a ele relacionadas, estejam ligadas à blitz
da Lei seca onde se recusou a soprar o bafômetro ou em vídeos onde
aparece cambaleando na porta de botequins do Rio de Janeiro. Nem assim,
porém, ele consegue um 'traço' indicando que é alguém apto a concorrer
ao cargo de presidente.
Como se vê, com Marina Silva sem partido, Joaquim Barbosa incluído
nesse cenário apenas para oferecer alguma chance dos números de Dilma e
Lula serem jogados para baixo, a oposição não tem nada.
DILMA = 26%
LULA = 12%
DILMA + LULA = 38%
AÉCIO + SERRA + ALCKMIN = 6%
A MÍDIA partidarizada vai ter de trabalhar muito para reverter essa
situação e, sem dúvida, com a quadrilha de arapongagem que à abastecia,
desarticulada e condenada, essa tarefa fica muito mais difícil.
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Arte Folhapress
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