Até o colunista da revista Época, Ivan Martins, notou. Eis um parágrafo de um artigo seu sobre suas andanças pelo carnaval do Rio:
Os jornalões e revistas incentivaram fabricantes de máscaras e lojistas a despejarem no mercado tais máscaras.
"Um registro: ao contrário das previsões, o ministro Joaquim Barbosa não foi um sucesso de carnaval. Em quatro dias no Rio, eu vi apenas uma máscara – repito, uma – do presidente do Supremo..."Sou também testemunha ocular do paticumbum nas ruas do Rio e não vi uma única pessoa usando a tal máscara no carnaval. Não encontrei nenhuma nem a venda nos camelôs que vendem fantasias nas ruas. Provavelmente ficou nas prateleiras das lojas especializadas em artigos carnavalescos.
Os jornalões e revistas incentivaram fabricantes de máscaras e lojistas a despejarem no mercado tais máscaras.
Ana
Maria Braga chegou a sugerir como fantasia de carnaval em seu programa
na TV Globo. O efeito não foi muito positivo. A toga ficou parecendo uma
burka, inadequada para o calor do carnaval em pleno verão brasileiro. A
apresentadora ainda tentou remendar dizendo que as mulheres poderiam ir
com um biquini por baixo. Acho que muita gente ficou com medo do senso
de humor de Joaquim Barbosa demonstrado nas sessões do julgamento da
AP-470, e receiou ser presa ou preso por desacato à autoridade se saísse
por aí com a máscara do presidente do Supremo, e uma mini-toga de
oncinha curta e decotada, no estilo piriguete, com o bum-bum de fora e
uma meia arrastão.
O encalhe da máscara mostra didaticamente a diferença entre a opinião publicada e a opinião pública.
Para Joaquim Barbosa ficar mais popular falta muito ainda a fazer dentro de sua jurisdição, a começar por julgar o mensalão tucano e ter empenho em tirar da gaveta as falcatruas vindas da Privataria Tucana, que tanto sangrou o patrimônio nacional e tanto sacrifício inútil exigiu do povo trabalhador brasileiro.
Falta o povo poder recuperar a credibilidade no Judiciário, que ainda é visto com a imagem de que o Código Civil é para os ricos e o Código Penal é para os pobres. E não adianta querer citar o "mensalão" como "amostra", enquanto continuar blindando os demotucanos e não corrigir as injustiças cometidas contra petistas, porque só reforça essa ideia, afinal o PT é o partido que representa os interesses dos mais pobres no governo, enquanto os demotucanos sempre representaram os interesses dos banqueiros e dos mais ricos.
Falta o judiciário parar de "punir" os malfeitos de juízes concedendo-lhes como "castigo" a polpuda aposentaria, que seria a dos sonhos de qualquer trabalhador brasileiro.
Falta acabar com regalias como os juízes do Rio se concederem um auxílio moradia de mais de R$ 7 mil por mês e haver contracheques muito acima do teto. Falta apurar a corrupção no judiciário, como a construção de um anexo do Palácio de Justiça do Rio pela construtora Delta, sob suspeita de superfaturamento.
O povo tem medo de entrar nos fóruns de justiça do Brasil e acabar sobrando para ele. O povo sabe que a justiça é rápida contra ele quanto ele atrasa prestações e um banco confisca seus bens, mas é lenta quando você aciona um banco na justiça porque lhe cobrou algo indevido. Que o diga a demora para reaver a tunga nos diversos planos econômicos, há mais de vinte anos.
O encalhe da máscara mostra didaticamente a diferença entre a opinião publicada e a opinião pública.
Para Joaquim Barbosa ficar mais popular falta muito ainda a fazer dentro de sua jurisdição, a começar por julgar o mensalão tucano e ter empenho em tirar da gaveta as falcatruas vindas da Privataria Tucana, que tanto sangrou o patrimônio nacional e tanto sacrifício inútil exigiu do povo trabalhador brasileiro.
Falta o povo poder recuperar a credibilidade no Judiciário, que ainda é visto com a imagem de que o Código Civil é para os ricos e o Código Penal é para os pobres. E não adianta querer citar o "mensalão" como "amostra", enquanto continuar blindando os demotucanos e não corrigir as injustiças cometidas contra petistas, porque só reforça essa ideia, afinal o PT é o partido que representa os interesses dos mais pobres no governo, enquanto os demotucanos sempre representaram os interesses dos banqueiros e dos mais ricos.
Falta o judiciário parar de "punir" os malfeitos de juízes concedendo-lhes como "castigo" a polpuda aposentaria, que seria a dos sonhos de qualquer trabalhador brasileiro.
Falta acabar com regalias como os juízes do Rio se concederem um auxílio moradia de mais de R$ 7 mil por mês e haver contracheques muito acima do teto. Falta apurar a corrupção no judiciário, como a construção de um anexo do Palácio de Justiça do Rio pela construtora Delta, sob suspeita de superfaturamento.
O povo tem medo de entrar nos fóruns de justiça do Brasil e acabar sobrando para ele. O povo sabe que a justiça é rápida contra ele quanto ele atrasa prestações e um banco confisca seus bens, mas é lenta quando você aciona um banco na justiça porque lhe cobrou algo indevido. Que o diga a demora para reaver a tunga nos diversos planos econômicos, há mais de vinte anos.
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