sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Breno Altman arejou por minutos o Entre Aspas

Do Diário do Centro do Mundo - 21 de fevereiro de 2013 


O editor do site Opera Mundi brilhou no debate sobre Yoani.

Waldvogel
Waldvogel

 Paulo Nogueira

Jamais assistiria a Entre Aspas, ou a qualquer programa da Globonews, não fosse em circunstâncias especiais. O tempo é escasso e tenho que administrá-lo.

Mas elas, as circunstâncias especiais, se apresentaram.

Mauro, do site Causa-me Espécie, postou um comentário no Diário no qual falou de Entre Aspas sobre Yoani Sanchez. A jornalista Moniva Waldvogel intermediava, aspas, as opiniões conflitantes entre Breno Altman, editor do site Opera Mundi, e Sandro Vaia, ex-diretor do Estadão.

Link à minha frente, cliquei. Não sabia se resistiria aos 25 minutos, mas sim, fui até o fim, por causa de uma surpresa: Breno Altman.

Não o conhecia. É um jornalista articulado, inteligente, bem preparado e elegante ao debater. Com todos estes atributos, não admira que tenha dado um monumental baile em Sandro Vaia e Monica.

Breno defendeu o óbvio: o direito à livre expressão dos que vaiaram Yoani em Feira de Santana.

Não houve agressão física, e sim vaias – a meu ver merecidas e previsíveis, dada a antipatia que Yoani desperta entre praticamente todas as pessoas que não sejam de direita.

Altman
 Altman


Democracia é assim: você pode vaiar e pode aplaudir. Onde, em Feira de Santana, as pessoas que aplaudem Yoani?

Se ela estivesse falando em Miami, seria intensamente aplaudida pelos fanáticos anti-Cuba. E os que eventualmente a apupassem ali seriam suplantados e silenciados pelas palmas da maioria. Mas Feira de Santana não é Miami.

Breno estava certo em tudo que disse. Clap, clap, clap. Ao ver Monica com seus argumentos tão simplórios, me ocorreu a possibilidade de que trabalhar na Globonews – a palavra é dura, mas é a que mais claramente traduz a impressão que tive — emburrece. 

Você troca ideias com intelectuais, aspas, como Jabor, William Waack, Ali Kamel.

Breno ganhou fácil o debate, e depois tentaram desqualificá-lo no tapetão. Escreveram que ele foi “deselegante”, ou que “gritou”.

Ora, ele foi lhano todo o tempo. Dirigiu-se pelo nome aos dois oponentes e só falou quando lhe foi pedida a palavra. Sorriu sempre, ao contrário de Sandro Vaia e Monica, que pareciam transbordar de raiva.

Breno tentou, no final, dar um presente a Sandro Vaia, mas Monica, grosseiramente, impediu.

Ele arejou por alguns minutos a Globonews, mas é claro que, se alguém ali voltar a ser convidado para participar de debates, não haverá de ser ele.

Leia mais: Por que falam tanto de Yoani
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3 comentários:

MOITAVERDEJANTE disse...

GRANDE BRENO ALTMAN!!!!!! DEU SHOW! ESSA MONICA AFINAL TEVE O QUE MERECIA! DEVE TER SIDO UMA SURPRESA BEM DESAGRADÁVEL PARA ELA. OS CONVIDADOS GERALMENTE SÃO CAPACHOS DA GLOBO! ESSE JORNALISTA ESTÁ DE PARABÉNSSSSSSSS!!!!!!

José Carlos disse...

Cara, HILÁRIO, A Mônica Waldvoguel, tava quase tendo um troço por causa do Breno, queria q ele concordasse q protesto é anti-democrático, sem percebero qto estava sendo autoritária

Osvaldo Aires Bade disse...

FILOSOFIA DE BRENO ALTMAN
http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2014/01/filosofia-de-breno-altman.html