Não há perigo de choque com a 'NOSSA
CASA' garantem os cientistas, não teremos por isso problemas como no
choque de um asteroide em 1908, conhecido como "Evento de
Tunguska". O 2012DA14 passará, entretanto, entre alguns dos satélites
artificiais de comunicação, o que,embora pouco provável, deixa uma
possibilidade de choque ou certa interferência.É esperar para ver amanhã
e depois novamente em 2020.
Davi de Castro - Portal EBC
Um asteroide chegará bem perto da Terra nesta sexta-feira, dia 15 de
fevereiro, de acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos, a NASA. O
corpo celeste, descoberto no ano passado, tem o tamanho aproximado de
45 metro e possui uma massa de 130 mil toneladas. O evento está sendo
considerado como a maior aproximação de uma rocha, nessas dimensões, com
o nosso planeta.
Chamado de 2012 DA14, o asteroide passará a uma distância de 27.680
quilômetros e ficará mais perto da Terra do que vários satélites
artificiais em órbita, a exemplo dos que são utilizados para o sistema
de posicionalmente global (GPS), distantes do nosso planeta entre 35 e
36 mil quilômetros. O asteroide, contudo, está quase 80 vezes mais longe
da Estação Internacional Espacial, que fica a 350 km da órbita da Terra.
Será possível assistir à passagem do DA14 na sexta-feira com o
auxílio de telescópios. O horário de sua maior proximidade com a Terra
está previsto por volta das 19h40 GMT (17h40 de Brasília).
Comparação com outros corpos celestes
Segundo a NASA, desde que as inspeções no céu começaram na década de
1990, os astrônomos nunca viram um objeto tão grande se aproximar tanto
do nosso planeta. Mas os cientistas asseguram que não há perigo de
colisão, pelo menos dessa vez. Isso porque, em 2020, a rocha deve se
aproximar novamente e ainda não é possível calcular a que distância.
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o planeta recebe uma
"visita". Em 1908, um corpo celeste do tamanho do asteroide 2012 DA14
explodiu na atmosfera acima da Sibéria, devastando uma área de milhares
de quilômetros quadrados de floresta. Os pesquisadores ainda estão
estudando o "Evento de Tunguska", como ficou conhecido esse episódio, em
busca de pistas sobre o objeto que causou o impacto.
Outro objeto de tamanho semelhante ao DA14 atingiu a Terra há 50 mil
anos. Ele foi responsável pela formação a Cratera do Meteoro, no Arizona
(EUA), que deixou uma depressão de aproximadamente um quilômetro de
diâmetro e 200 metros de profundidade."Esse asteroide era feito de
ferro, o que tornou um projétil especialmente potente", explicou o
cientista Don Yeomans no site da Nasa.
Edição: Leyberson Pedrosa
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