Pela
composição do artefato ficou claro que a intenção maior era a de
intimidar. Mesmo assim, por ter causado pânico, poderia ter tido
consequências trágicas. O fato mostra que continuam "NA ATIVA E
OPERANTES" elementos (maus elementos) que buscam através de BOMBAS E DO
USO DA FORÇA, exercer a sua forma de expressão e de tentar impor suas
ideias. São reacionários, remanescentes de um período tenebroso da nossa
história, que não aceitam a verdade. E a verdade é que o período do
regime militar no BRASIL, decorrente do golpe de 1964, foi vergonhoso,
foi corrupto, foi bandido. Roubou, sequestrou, torturou e matou.
Rio de Janeiro - A sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de
Janeiro (OAB-RJ) foi evacuada por volta das 16h de hoje (7) devido à
explosão de uma bomba (espécie de rojão) na escada entre o oitavo e o
nono andares do edífício, onde funcionam escritórios de advogados
filiados à entidade. Ninguém ficou ferido. Mesmo assim, a direção da
OAB-RJ determinou a retirada de todos os funcionários e demais pessoas
que se encontravam no prédio, localizado na Avenida Marechal Câmara, no
centro do Rio.
Os bombeiros e o esquadrão antibombas da Polícia Civil estão no
prédio, vistoriando todos os andares. Segundo a assessoria de imprensa
da OAB-RJ, o presidente da seccional, Felipe Santa Cruz, recebeu uma
hora antes da explosão um telefonema do Corpo de Bombeiros sobre uma
denúncia de que três bombas teriam sido colocadas na sede da entidade.
De acordo com os bombeiros, a informação foi feita ao Disque
Denúncia, serviço da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Segundo a
denúncia, as bombas seriam uma represália aos trabalhos da Comissão da
Verdade no Rio, que serão presididos pelo ex-presidente da OAB-RJ Wadih
Damous. A pessoa que fez a ligação se identificou como um militar da
reserva.
Em nota oficial, a OAB-RJ informou que os fatos estão sendo
investigados pela Delegacia Antibombas da Polícia Civil do Rio de
Janeiro. A entidade aguarda a análise técnica do artefato e resultados
da investigação para se pronunciar.
Paulo Virgilio - Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
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