sexta-feira, 8 de março de 2013

ATENTADO TERRORISTA CONTRA A OAB-RJ - BOMBA EXPLODE NO 8o. ANDAR DO PRÉDIO

Pela composição do artefato ficou claro que a intenção maior era a de intimidar. Mesmo assim, por ter causado pânico, poderia ter tido consequências trágicas. O fato mostra que continuam "NA ATIVA E OPERANTES" elementos (maus elementos) que buscam através de BOMBAS E DO USO DA FORÇA, exercer a sua forma de expressão e de tentar impor suas ideias. São reacionários, remanescentes de um período tenebroso da nossa história, que não aceitam a verdade. E a verdade é que o período do regime militar no BRASIL, decorrente do golpe de 1964, foi vergonhoso, foi corrupto, foi bandido. Roubou, sequestrou, torturou e matou.  
Rio de Janeiro - A sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) foi evacuada por volta das 16h de hoje (7) devido à explosão de uma bomba (espécie de rojão) na escada entre o oitavo e o nono andares do edífício, onde funcionam escritórios de advogados filiados à entidade. Ninguém ficou ferido. Mesmo assim, a direção da OAB-RJ determinou a retirada de todos os funcionários e demais pessoas que se encontravam no prédio, localizado na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio.
Os bombeiros e o esquadrão antibombas da Polícia Civil estão no prédio, vistoriando todos os andares. Segundo a assessoria de imprensa da OAB-RJ, o presidente da seccional, Felipe Santa Cruz, recebeu uma hora antes da explosão um telefonema do Corpo de Bombeiros sobre uma denúncia de que três bombas teriam sido colocadas na sede da entidade.
De acordo com os bombeiros, a informação foi feita ao Disque Denúncia, serviço da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Segundo a denúncia, as bombas seriam uma represália aos trabalhos da Comissão da Verdade no Rio, que serão presididos pelo ex-presidente da OAB-RJ Wadih Damous. A pessoa que fez a ligação se identificou como um militar da reserva.
Em nota oficial, a OAB-RJ informou que os fatos estão sendo investigados pela Delegacia Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A entidade aguarda a análise técnica do artefato e resultados da investigação para se pronunciar.

Paulo Virgilio - Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel

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